A C&M Software, empresa autorizada pelo Banco Central a ser uma provedora de serviços de tecnologia no âmbito SPB – e que se mantém na liderança até hoje -, e a Prodaf, que atua no mercado de cooperativismo de crédito, se uniram para a criação de uma joint venture pioneira. Por meio da operação, vão ofertar soluções personalizadas para cooperativas de crédito que desejem atuar de forma singular, ou seja, sem ligação com os grandes bancos e em contato direto com o Banco Central. O objetivo é alcançar, em até cinco anos, cerca de 400 cooperativas em âmbito nacional, setor que consome aproximadamente R$ 100 milhões de reais anuais com produtos, serviços de tecnologia e inteligência de negócios.
A provedora de serviços atua desde 2001 como Psti homologado e autorizado pelo Banco Central do Brasil a está presente na Rsfn para prestar serviços de tecnologia da informação relacionados ao SPB e hoje ao Pix. Já Prodaf conta com equipes de tecnologia, gestão de cooperativas, contábil e comércio, além da carteira de clientes conquistada ao longo de mais de três décadas de atuação junto às cooperativas. Com a união de tecnologia, expertise e uma base sólida de clientes, a joint venture quer levar ao setor uma opção segura, inovadora e de baixo custo.
De olho no movimento das “cooptechs”, cooperativas de crédito que precisam se capacitar tecnologicamente para trilhar um caminho independente, a joint venture oferecerá soluções financeiras completas por meio de combos que se adequem às necessidades de cada cooperativa. Desta forma, elas podem contar com as funcionalidades que mais fazem sentido à realidade dos associados, como conta digital, Pix, sistemas de empréstimo, open banking, entre outros.
Com a chegada das fintechs, houve uma aceleração da bancarização através da criação de produtos e novas formas de distribuição. Segundo Orli Machado, CEO da C&M Software, este movimento vem refletindo agora na forma das cooperativas operarem. “Estamos hoje em um processo de desativar e desconectar as cooperativas vinculadas a centrais ou a bancos comerciais, fornecendo o mesmo nível de serviço e tecnologia que elas possuem neste relacionamento, com mais autonomia e gestão de custos. Entendemos que as “cooptechs” são o novo momento do cooperativismo nacional e que o conceito de inovação não é sobre tecnologia, mas sim sobre como utilizar a tecnologia nos negócios atuais em benefício dos clientes”, explica.
Hoje, de maneira isolada, tanto a C&M Software quanto a Prodaf atendem a 150 cooperativas de créditos ou centrais com os seus produtos. As empresas acreditam que a criação da joint venture foi o caminho natural para que pudessem atender plenamente as demandas do setor. “A operação permitirá que as duas empresas mantenham o foco nas suas atuações e, também, complementem a sua linha de produtos, comercializando-os a um custo menor e de maneira integrada”, complementa Machado.
“Nos últimos anos, a Prodaf sofreu diversas investidas de diferentes empresas e investidores, que iam desde associação à aquisição, mas em nenhuma destas propostas a empresa observava algo de inovação que fosse capaz de motivar, renovar e aquecer o mercado, como pretende fazer a Joint Venture” afirma Carlos Rogério, diretor Comercial da Prodaf.
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MATÉRIA DE CAPA | TIC APLICADA
Campo digitalizado: sustentabilidade e eficiência
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Unidos para inovar
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