A Inteligência Artificial é uma tecnologia cada vez mais presente na vida das pessoas. No setor da Construção Civil não é diferente, apesar de que ela ainda dá seus primeiros passos na área. Seu potencial é enorme, oferecendo perspectivas de aperfeiçoamento na gestão, nas operações, na segurança e nas mais diferentes etapas da construção – e o benefício é para todos: empresas, clientes e sociedade como um todo.
O grande propósito da inteligência artificial é aprender processos por meio da captação e organização de um grande volume de dados para criar sistemas capazes de resolver situações, tomar decisões e aprender com as próprias atividades. De uma forma ampla sua aplicação a cada dia ganha novos setores, já é muito comum em centrais de atendimento, em que a tecnologia é capaz de realizar um primeiro contato com o cliente em chats virtuais, mas sua presença é muito sentida na medicina, na educação, na comunicação e, aos poucos, entra também nessa área.
Neste setor, sua aplicação adentra o canteiro de obras. Por ser capaz de gerar respostas preditivas e oferecer maior segurança na tomada de decisões, ela possibilita melhorias que vão desde o planejamento até a robotização do local da construção.
“Toda a cadeia de compra e construção de um imóvel pode ser beneficiada com a inteligência artificial. Por exemplo, ela ajuda os clientes na busca pela moradia facilitando sua procura, ao aprender as preferências do comprador e direcionar as opções para algo mais certeiro. Ao mesmo tempo, toda a condução da obra é privilegiada, desde o momento de previsão financeira, passando pela segurança no local da obra, até a manipulação de dados em 3D que podem prever situações e ajudar as construtoras a obterem maior aproveitamento dos recursos investidos no projeto”, analisa Carlos Massini, advogado especialista em mercado imobiliário.
A redução de custos é um dos grandes atrativos da I A na Construção Civil. A elaboração de projetos fica mais dinâmica e eficiente por meio da organização dos layouts, ajustes de espaço e proposição de uso racional de cada um dos ambientes – e suas consequentes reduções nos custos de manutenção – por meio da análise dos dados de obras anteriores e aplicados nas novas construções. Sem contar na análise dos dados meteorológicos, que podem prever as melhores condições e horários de trabalho que resultarão em economia de energia e recursos.
“Incidência de sol, objetivos de uso do espaço e cuidado com os ruídos, entre outros fatores, podem todos ser analisados pela máquina e gerar uma grande economia no desenvolvimento dos projetos, ao combinar diferentes variáveis e inúmeros dados para gestar um novo empreendimento sem que seja necessário envolver um volume enorme de profissionais”, indica Massini.
A robotização do canteiro de obras também é uma realidade próxima. Com ela, será possível deixar a máquina realizar o trabalho mais pesado e perigoso, dando espaço para que os profissionais desenvolvam suas habilidades com mais segurança e de modo mais especializado, segundo o executivo.
“A otimização do projeto, a segurança das operações e o controle mais apurado do orçamento são fatores que contribuem decisivamente para a redução de custos das obras, que além de favorecer as empresas, contribui para o barateamento do acesso às moradias e a diminuição do déficit habitacional”, diz Massini.
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