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Para a Trend Micro 2021 foi bom no Brasil, América Latina e globalmente

A companhia, especializada em Segurança, avalia que 2021 foi marcado pela consolidação do modelo “pay-as-you-use”, onde o cliente pagou pelo que usou

Para a Trend Micro 2021 foi bom no Brasil, América Latina e globalmente

O último ano foi desafiador e deixou ensinamentos para companhias de todos os setores. Com o intuito de compartilhar experiências e desafios superados, Infor Channel publica relatos de algumas empresas na série Lições de 2021. Cesar Candido, diretor de Vendas da Trend Micro, especializada em Cibersegurança, relata experiências apreendidas pela empresa e analisa o período, nesse contexto.

Do ponto de vista comercial, como avalia 2021?
O ano de 2021 foi excelente! A Trend Micro Brasil registrou um crescimento de mais 50% nas vendas no País. Mas, infelizmente, o ano foi marcado por grandes ataques cibernéticos no setor público e privado, e diante desse cenário as empresas estão se preocupando mais com a segurança de sua operação digital e consumindo cada vez mais soluções para garantir a segurança dos dados onde quer que ele esteja (físico, virtual ou Nuvem). Durante o ano, a Trend Micro também consolidou algumas tecnologias, por exemplo, o Trend Micro Vision One, que permite ter uma visibilidade por meio dos sensores da Trend Micro e terceiros de diferentes pontos do ambiente e assim ser mais rápido, com detecção e resposta a incidentes que podem chegar via e-mails, endpoints, servidores, workloads em Nuvem e redes. Outra plataforma foi a Cloud One, utilizada para proteger diferentes infraestruturas em Nuvem, como servidores, containers e aplicações. De forma geral, foi um ano muito bom no Brasil, América Latina e globalmente.

 E do ponto de vista tecnológico?
Como expliquei na primeira pergunta, o ano de 2021 foi um ano de consolidação, houve uma grande mudança na forma como as empresas e funcionários utilizam a tecnologia, pois existe uma mudança grande na infraestrutura das empresas e também no comportamento do usuário em relação ao uso das tecnologias, plataformas, aplicações em beneficio ao negócio. Por conta da pandemia, foi preciso estabelecer o trabalho remoto ou o modelo híbrido, e assim as companhias passaram a utilizar mais plataformas na nuvem, trazendo novos desafios de segurança e Compliace.

Como a companhia vai conduzir a retomada do trabalho presencial? Haverá aumento ou redução do espaço físico da empresa?
No início de dezembro, reabrimos o escritório para os funcionários. Assim, eles começaram a ir, às vezes, mais não colocamos uma regra como “é preciso ir três vezes na semana”, por exemplo. Nossa prioridade e cuidados sempre estão voltados para a pessoa. Ainda não temos nenhum modelo estruturado como será em 2022. O que realmente importa para a Trend Micro é a entrega do profissional, seja em casa ou no escritório.

Quais foram as lições apreendidas do ponto de vista dos negócios?
O ano de 2021 foi marcado pela consolidação do modelo “pay-as-you-use”, onde o cliente “pagou pelo que ele usou”, por exemplo, na conta de luz eu só vou pagar o que eu realmente consumi naquele mês, ou seja, ninguém quer colocar mais dinheiro na frente. Os líderes querem cada vez mais ter a possibilidade de entrar dentro de um contrato e pagar pelo que realmente foi consumido. Esse formato está sendo muito utilizado para serviços na Nuvem. As empresas também tem migrado cada vez mais seus ambientes para SaaS, além, de uma redução de custos, gerenciamento da infraestrutura interna, é um ambiente mais seguro e oferece possiblidades de estar sempre atualizado, diminuído o risco de exposição a ataques.

 E quanto ao trato com os funcionários, clientes e fornecedores?
A pandemia trouxe um novo formato de relacionamento com funcionários, clientes e fornecedores, e acredito que com todos foi preciso manter o mindset alinhado para seguir com as atividades, de forma geral. Com os funcionários, em especial, foi um ano de consolidação da relação de confiança empresa x funcionários, já que aconteceram mudanças significativas no mundo do trabalho, e uma delas foi priorizar a segurança dos dados no home office.

Já se vislumbram desafios para 2022. Na sua visão quais serão os maiores?
Acredito que será um ano de grandes desafios, e o Brasil deve sofrer uma enxurrada de ataques cibernéticos ao logo do ano, pois os hackers encontraram no cibercrime uma forma de ganhar dinheiro. A Trend Micro está empenhada em entender cada vez mais o seu cliente e assim criar e oferecer plataformas cada vez mais seguras. Outro desafio do setor é a falta de mão de obra qualificada. Com o objetivo de capacitar e auxiliar jovens talentos a conquistar espaço no mercado de trabalho, a Trend Micro está com as inscrições abertas para a terceira edição do curso de qualificação profissional batizado de General Markets. O Programa oferece, durante três meses, um estruturado treinamento e todo o suporte necessário para os participantes obterem sucesso nas atividades que envolvem a área comercial e de relacionamento com o cliente. A Trend Micro vai realizar, ainda este ano, duas edições do programa e 3 edições do CPTIS, Programa de Certificação em Segurança de TI, que visa para qualificar recém-formados em ciência da computação.

Acredita que haverá ‘desengavetamento’ de projetos? Em quais setores da economia?
Não percebemos engavetamento de projetos em 2021. A Trend Micro cresceu mais de 50% no Brasil, e realmente foi uma grande meta para uma empresa que está presente há mais de 20 anos no País e tem uma base de clientes sólida. O que percebemos é que as empresas estão colocando mais budget no segmento de Segurança, seja pelo número crescente de ataques cibernéticos ou por conta de aspectos de compliance, a exemplos de PCI e LGPD.

O que espera da política setorial de TIC?
Acredito que seja um ano para consolidar ainda mais a política setorial, o setor precisa ser incentivado, pois estamos com grandes desafios com a falta de mão de obra qualificada.

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