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2021: a Simpress buscou estabelecer estratégias necessárias para dar continuidade aos negócios

Do ponto de vista interno, a maior lição foi manter uma comunicação transparente e assim engajar os colaboradores na estratégia da companhia

2021: a Simpress buscou estabelecer estratégias necessárias para dar continuidade aos negócios

Para vencer os desafios impostos pela pandemia, as empresas tiveram que se superar. Na série Lições de 2021, Infor Channel publica hoje as considerações e análises de Vittorio Danesi, CEO da Simpress sobre o tema.
Ao longo de janeiro, acompanhe relatos de algumas empresas de TIC sobre suas experiências nesse ano, que foi  particularmente desafiador para todas as companhias.

Qual sua avaliação de 2021 do ponto de vista econômico?
Do ponto de vista econômico, foi um ano desafiador, esperávamos no final de 2020 que entraria num processo mais equilibrado de restabelecimento das condições sanitárias e que, por consequência, iniciaria com uma movimentação da economia mais sólida ao longo do ano. Mas, na verdade, o que vimos foi um início de ano bastante desafiador no mundo todo com uma nova pandemia começando com uma intensidade forte, o que prejudicou ao longo do ano o primeiro quadrimestre. Entretanto, o mercado já estava no ritmo de retomada dos negócios de suas atividades mais regular, o que permitiu um crescimento mais acelerado. Na Simpress, procuramos olhar como podemos evoluir independentemente do cenário econômico, vivemos em um País que alterna picos de altos e baixos permanentes, então, se a gente se deixa contaminar pelas dificuldades que o País enfrenta toda hora a gente paralisa a empresa. Para a Simpress, do ponto de vista comercial, foi uma ano excepcional, fechamos o ano com crescimento de 35%, atingindo R$ 1 bilhão no faturamento e um crescimento extremamente importante e expressivo, com a quebra de um recorde histórico de faturamento, fruto de uma estratégia comercial agressiva desde o primeiro dia da pandemia e sempre na busca de novos clientes.

E tecnológico?
Foi um ano em que a aceleração digital apareceu com uma intensidade muito relevante em todas as organizações. As empresas que estavam atrasadas tiveram que fazer um investimento tremendo para se recuperar em relação a quem já estava mais bem preparado. Vimos o setor de tecnologia crescendo dentro da vertente de outsourcing, automatização, melhoria dos processos, para criar novos formatos e ferramentas de vendas. Assim, as empresas conseguiram aproveitar os novos ganhos de produtividade e repassar ao seu cliente final, criando uma melhor experiência de compra para o seu consumidor.

Se considerarmos que a pandemia está sob controle, como a companhia conduzirá a retomada do trabalho presencial?
No final de agosto, aos poucos, os colaboradores da Simpress começaram a voltar para o escritório e, nesse momento, todos trabalham no modelo híbrido. Terças, quartas e quintas-feiras eles ficam no escritório e às segundas e sextas, home office; ou se o funcionário quiser trabalhar do escritório também é possível.

Quais foram as lições apreendidas do ponto de vista dos negócios?
Como lições aprendidas, acredito que foi o de estabelecer as estratégias necessárias para dar continuidade ao funcionamento da companhia com os nossos serviços e manter agressividade comercial.

Estamos sempre de olho nas tecnologias disruptivas, que mudam a maneira das empresas fazerem negócio. Recentemente, lançamos o SimpressLab, projeto que aproxima a empresa dos ecossistemas de inovação com o objetivo de trazer startups para nos auxiliarem em nossos desafios operacionais. Assim, tornamos nossa operação cada vez mais eficiente e competitiva e oferecemos soluções melhores e mais ágeis para os nossos clientes.

E quanto aos funcionários, clientes e fornecedores?
Acredito que nossos fornecedores tiveram uma sensibilidade e compreensão muito grande diante da crise sanitária que passamos. Foi necessário ter negociações justas e corretas para seguir com as demandas de longo prazo. Atualmente, temos 1.600 clientes, e nossa missão é tornar a vida dos clientes mais fácil oferecendo um serviço melhor e mais competitivo. Desta forma, eles ganham espaço para gerar valor onde interessa para o negócio. Hoje, temos 1,9 mil funcionários e quando olhamos para eles a maior lição foi manter uma comunicação transparente e assim engajar os colaboradores na estratégia da companhia.

Já se vislumbram desafios para 2022. Na sua visão quais serão os maiores?
O ano de 2022 será de grandes desafios, atingimos o nosso primeiro bilhão de faturamento é já estamos pilhados para dobrar o tamanho da empresa nos próximos três anos. Temos como meta buscar R$ 2 bilhões de faturamento até o final de 2024. Acredito que será um ano que, supostamente, deverá ser um pouco melhor que os anos anteriores e que rapidamente vamos superar a nova variante ômicron e vamos ter um 2022 produtivo.

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