As empresas holandesas realizaram, no primeiro semestre deste ano, quatro operações de fusões e aquisições no Brasil, o que representa 1,4% do total de transações realizadas por estrangeiros neste período (280). Trata-se de um crescimento expressivo de cerca de 300% em comparação com os seis meses do ano passado, quando apenas um negócio foi concretizado. Os dados são da pesquisa de fusões e aquisições realizada pela KPMG, trimestralmente.
Das quatro operações realizadas no primeiro semestre do ano, duas se referiram à entrada de capital no País e as outras duas de saída de capital. Já em 2020, a Holanda havia realizado cinco operações no País, encerrando o ano em 11º lugar.
Segundo o relatório, nos seis primeiros meses deste ano, as fusões e aquisições no Brasil tiveram a participação de empresas de 27 países. A Holanda ficou na 9ª posição entre as nações que mais concretizaram transações no país, ficando atrás da Suécia (5) França e China (6), Espanha (8), Japão (10), Canadá (11), Argentina (12), Reino Unido (18) e Estados Unidos (167).
“O aumento no número de fusões e aquisições das empresas holandesas no Brasil aponta confiança de que os negócios entre os países estão aquecidos, mesmo durante o período da pandemia. Esse resultado é um saldo positivo e a tendência é que novas oportunidades de negócios sejam concretizadas até o fim do ano”, aponta o sócio-líder do Desk Holanda da KPMG no Brasil, Alexandre Fujimoto.
Resultados Brasil – melhor semestre dos últimos dez anos
As empresas brasileiras realizaram 804 operações de fusões e aquisições, no primeiro semestre deste ano, um aumento de mais de 55% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram fechados 514 negócios. Trata-se do melhor semestre dos últimos dez anos.
“Os números mostraram que o mercado doméstico continuou aquecido, mesmo no período de pandemia. Com a retomada gradativa da economia observada no primeiro semestre deste ano, as empresas têm buscado opções aqui no Brasil para poder crescer. O primeiro semestre teve o melhor resultado da década”, analisa o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luís Motta.
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