Gryfo cresce sua demanda com utilização de IA para reconhecimento facial

O debate acerca da tecnologia nunca esteve tão aquecido na sociedade. Com isso, novas ferramentas foram criadas e outras ganharam um destaque maior que tinham anteriormente, servindo como suporte para a realização das atividades cotidianas com mais segurança, como é o caso de softwares para reconhecimento facial. A Gryfo, startup de São Carlos, trabalha com a ferramenta desde 2017 e é uma das principais marcas neste segmento, trazendo soluções para negócios em setores variados. Ela teve um crescimento de 424% em sua demanda durante os últimos doze meses.

A empresa conta com expertise em Inteligência Artificial aplicada ao desenvolvimento de plataformas de reconhecimento facial. Seus softwares podem ser utilizados em diversos cenários, que vão desde o registro de ponto a pagamentos online. “Nosso mercado permite um vasto leque de opções de áreas de atuação. Temos como objetivo testar novos mercados no futuro”, explica Victor Gomes, co-fundador da Gryfo.

Como spinoff da Monitora Soluções Tecnológicas, a startup também tem em seu DNA a produção de tecnologia de ponta e a missão de suprir grandes players do mercado com seus equipamentos. Dentre os principais cases da Gryfo está a Dimastec, empresa com mais de 25 anos de experiência em gestão de pontos e acessos. “Com nossa tecnologia, a Dimastec criou o DTFaceum, software que faz a marcação de ponto em colaboradores de usinas de cana-de-açúcar por meio de reconhecimento facial. O app já impacta mais de 13 mil pessoas e tem potencial para atingir muito mais trabalhadores”, comenta o co-fundador da Gryfo.

Com o aumento no uso dessa tecnologia e a consolidação no mercado trabalhando com grandes empresas, a Gryfo vem percebendo um crescimento de seu mercado. “É inegável que a pandemia foi um marco nas mudanças comportamentais e no investimento em tecnologia. Segundo levantamento realizado pela Statista, o mercado mundial de IA cresceu 16% desde o início de 2020. Como o vírus também pode se espalhar por objetos, nossos softwares possibilitam que não haja esse tipo de contato, além de ter uma chance menor de ocorrer problemas com fraudes e roubo de dados”, explica Victor Gomes.

No momento, a Gryfo se dedica principalmente ao mercado de registro de ponto, mas ela tem como missão ampliar sua cartela de serviços. “Estamos esperançosos pelo futuro, pretendemos fechar 2021 com um investimento cinco vezes maior que o ano passado. Também estão nas metas utilizar nossas ferramentas de reconhecimento facial para fazer o pagamento de passagens no transporte público e auxiliar na educação remota, principalmente em questões de marcação de presença e na autenticidade da realização das provas”, conclui Victor Gomes.