É estranho pensar que o sistema do supermercado, por exemplo, é uma solução com IA (Inteligência Artificial) aplicada ao dia a dia e que, ao contrário do que os filmes de Hollywood romantizavam, a maioria dos sistemas que podem ser considerados robôs não possuem um corpo físico e nem caminham ao lado dos humanos pelas ruas.
É o caso da Siri e da Alexa, assistentes pessoais em aparelhos menores e menos robustos do que robôs humanoides, mas que, ainda assim, são aplicações de Inteligência Artificial capazes de realizar diversas tarefas, exatamente como os robôs dos filmes.
IA e automação nas empresas
Em alguns segmentos, como o automobilístico, a Inteligência Artificial é utilizada há anos nas linhas de montagem dos veículos. Se até agora essa tecnologia era uma exclusividade de grandes corporações, finalmente chegou a hora de negócios menores aplicarem a inteligência artificial em diversas atividades do seu dia a dia.
É o caso do Tinbot, o primeiro robô brasileiro interativo que reúne Inteligência Artificial, Cognição e IoT (Internet of Things) – desenvolvido pela Tinbot Robótica, startup parte do Grupo DB1, que já foi capa da Forbes, apresentou eventos, estrelou o programa zero1 ao lado de Tiago Leifert, serviu de elo de ligação entre pacientes acometidos pela Covid-19 e seus entes queridos e vem sendo usado para recepcionar colaboradores e convidados na sede da DB1 em Maringá.
Os robôs são sistemas desenvolvidos para realizar uma ou mais tarefas humanas, tenham eles um corpo físico ou não. Eles podem ter Inteligência Artificial aplicada, para que sejam inteligentes, mas esse não é um requisito obrigatório. A maioria dos robôs que existem atualmente não são humanoides.
Na maioria das vezes, a IA é utilizada nas empresas na forma de softwares e de sistemas capazes de automatizar processos, economizando tempo e aumentando a produtividade da equipe. Além desses ganhos, a implantação de um ou mais tipo de inteligência artificial nos negócios é uma maneira de reduzir os erros que acontecem nos processos realizados manualmente.
Os tipos mais comuns de Inteligência Artificial utilizados atualmente pelas empresas incluem chatbots, assistentes virtuais, soluções para recomendações de produtos e cross selling, softwares de automação como CRM e ERP e sistemas de segurança, todos sem um corpo físico.
Os robôs nas empresas
Ainda que a maioria das pessoas entenda que todas essas soluções apresentadas anteriormente são, de fato, robôs, o que elas querem mesmo ver são dispositivos humanoides interagindo no dia a dia com as pessoas. O que elas não sabem é que isso já está ao alcance de empresas de pequeno e médio porte.
Um ótimo exemplo é a sede do Grupo DB1 em Maringá que, além de contar com o robô humanoide Tinbot na recepção, exibe com orgulho a Daisy, a mais nova assistente virtual desenvolvida in house.
Conectada aos dispositivos inteligentes do local – como o reconhecedor facial que abre a porta apenas para as pessoas autorizadas e que, por enquanto, estejam usando máscara, as luzes do corredor, entre outros equipamentos – a Daisy foi programada para se comunicar e fornecer informações relevantes aos colaboradores e visitantes.
Ela pode fazer piadas, cumprimentar pessoas que acabaram de chegar, mudar a cor das luzes para o tom preferido de quem solicitar e falar os compromissos da agenda do colaborador, entre outras funções programáveis.
Marco Diniz Garcia Gomes, Líder de Produto da Tinbot Robótica, explica que a inteligência artificial tanto do Tinbot, quanto da Daisy, já está disponível para venda. “Além de encantar colaboradores e visitantes, é uma forma de modernizar a empresa, inserindo tecnologia de ponta no dia a dia e permitindo que a empresa se destaque da concorrência, torne-se mais segura e crie experiências incríveis e inovadoras”.
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