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Tecnologia da Informação emprega, mas sofre com falta de qualificação profissional

Cursos EAD na área tem sido um dos mais procurados, mas ainda assim ensino da Ciência da Computação deve ser oferecido desde a educação básica
Tecnologia da Informação emprega, mas sofre com falta de qualificação profissional

Muitos setores da economia sofreram com a pandemia da Covid-19. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no segundo semestre deste ano é de 11,8%. Outros segmentos, entretanto, continuam a todo vapor, como é o caso da Tecnologia da Informação (TI). Entre janeiro e setembro do ano passado, foram abertas 8.049 vagas de TI no Brasil, enquanto no mesmo período deste ano o total de vagas disponíveis saltou para 12.682, um aumento de 63%, de acordo com levantamento do Banco Nacional de Empregos (BNE).
Ainda segundo a pesquisa, a maior quantidade de vagas está nas regiões Sul e Sudeste do País: São Paulo (5.793), Santa Catarina (1.378), Paraná (1.105), Rio Grande do Sul (1.020) e Rio de Janeiro (858) são os Estados com mais vagas para o setor.

Os profissionais de TI hoje em dia não necessariamente precisam atuar em empresas de tecnologia. Eles podem atuar em diversas áreas que precisam e vão precisar cada vez mais da tecnologia para sobreviverem, desde medicina, biologia, segurança até marketing, entre muitas outras  

“Com a migração para o digital e a tecnologia substituindo muitas profissões, as vagas de trabalho, que antes já eram abundantes, agora são mais ainda, porém ainda faltam no mercado profissionais qualificados”, conta Marcondes Gorgonho, mestre e doutorando em Engenharia de Software da Unyleya, uma das primeiras Instituições de Ensino 100% EAD no Brasil.
Dados da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) apontam que hoje há mais de 1,6 milhão de empregados no País atuando em tecnologia, sendo a maioria deles (43%) concentrada no Estado de São Paulo e a capital representa cerca de 50%. Somente na Grande São Paulo, por exemplo, o mercado de TI faturou mais de 21,5 bilhões de reais no ano passado.
Segundo Marcondes, entre os cursos mais procurados na Unyleya estão o de tecnologia e engenharia de software. “Os profissionais de TI hoje em dia não necessariamente precisam atuar em empresas de tecnologia. Eles podem atuar em diversas áreas que precisam e vão precisar cada vez mais da tecnologia para sobreviverem, desde medicina, biologia, segurança até marketing, entre muitas outras”. Para se ter uma ideia, hoje, cerca de 60% dos postos de trabalho são passíveis de automação, revela relatório do McKinsey Global Institute de 2017 e a “indústria 4.0” pode gerar ainda mais empregos.
Em vista da quantidade de vagas existentes e o número de desempregados devido à falta de qualificação, Marcondes conta que investir em cursos de qualidade e que irá desenvolver os skills profissionais certo, saber escolher a Instituição de Ensino em que o aluno irá estudar, se atualizar sempre e nunca deixar de estudar, afinal conhecimento nunca é demais, é fundamental para quem quer estar sempre empregado e bem colocado no mercado de TI. E não adianta a pessoa dizer que tem conhecimento só na teoria, pois a maioria dos recrutadores da área utilizam de testes práticos para conseguir selecionar melhor seus candidatos.
Fundada em 2006, a Unyleya oferece cursos tecnólogos de banco de dados e redes de computadores, bem como pós-graduação em Ciência da Computação com 17 tipos de especializações. Se antes esses cursos já eram bastante procurados, agora, com a pandemia, o desemprego e a necessidade de estudar a distância, eles estão entre os mais demandados.
Fundador da SuperGeeks e CS Plus, Marco Giroto, explica que muito além dos cursos de graduação e especialização para qualificar esses profissionais de TI, há uma outra questão que precisa ser levada em consideração no que diz respeito à qualificação da mão-de-obra. Para que haja bons profissionais é necessário também que haja uma boa base escolar.
“Aprender Ciência da Computação logo cedo se faz cada vez mais necessário. Precisamos preparar as crianças para demandas futuras e para que façam parte de uma massa digital qualificada e preparada. Isso porque a maioria das profissões dependerão de bons conhecimentos em Ciência da Computação. Muitos empregos deixarão de existir e serão substituídos por máquinas e estaremos conectados 100% à internet e tecnologias como Inteligência Artificial, impressão 3D, realidade virtual e aumentada, robôs e drones”, explica.
Além disso, aprender a disciplina nos primeiros anos escolares, desenvolve habilidades como pensamento lógico, computacional e sistêmico, forma de pensar totalmente aguçada, trabalho em equipe, gerenciamento de projetos e resolução de problemas e ajuda a elevar a criatividade e autoestima.
Estudo inédito feito com dados pelo Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações da Universidade de Brasília (UnB) mostrou que máquinas movidas por tecnologia de Inteligência Artificial, por exemplo, devem seguir substituindo postos de trabalho. Segundo a pesquisa, até 2026, 54% dos empregos formais do País poderão ser ocupados por robôs e programas de computador. A porcentagem representa cerca de 30 milhões de vagas. O trabalho, desenvolvido ao longo de 2018, avaliou uma lista de 2.602 profissões brasileiras.
Marco ressalta ainda que em nosso País, infelizmente, ainda existe um atraso muito grande com relação ao ensino da Ciência da Computação nas escolas e a grande maioria delas precisa de ajuda. Seja pela falta de pessoas com conhecimento técnico no quadro de colaboradores, seja pela falta de infraestrutura computacional, ou mesmo pela complexidade do tema.
Por este motivo ele trouxe a CS Plus ao Brasil, startup com sede global nos Estados Unidos e que traz ao mercado brasileiro uma plataforma e um sistema de ensino único e completo na área de Ciência da Computação para o Ensino Infantil, Fundamental e Médio. A CS Plus simplifica todo o processo de implantação da disciplina pela escola, trazendo um currículo alinhado à BNCC (Base Nacional Comum Curricular), com atividades e conteúdos multidisciplinares, disponibilizados em uma plataforma própria e exclusiva, criada para ser utilizada em computadores com configuração básica e acesso à internet. Através dela, escolas públicas, particulares ou mesmo centros de ensino podem optar por oferecer a seus alunos o ensino de Ciência da Computação em sua grade curricular como matéria obrigatória ou como curso extracurricular (contra turno).
Ele também está à frente da SuperGeeks, primeira escola de programação e robótica para crianças e adolescentes do País. Fundada em 2014, a rede atende crianças entre 05 e 17 anos que fazem cursos para aprender Ciência da Computação, a partir do desenvolvimento de games, do conhecimento em Robótica, Realidade Virtual e Aumentada, Inteligência Artificial e também por meio da criação de aplicativos e sistemas web, incluindo questões de redes de computadores e servidores. Com mais de 50 unidades em operação no País, a SuperGeeks conta com projeto de expansão dentro do Brasil e em outros países, como Portugal, Estados Unidos, Japão e regiões de língua espanhola.
Ambas as redes, CS Plus e SuperGeeks, utilizam ensino híbrido, que agrega os benefícios do ensino digital ao presencial, e machine learning (inteligência artificial), que oferece entre outras possibilidades, mensurar o desempenho dos alunos a distância.
A Unyleya conta com mais de 3 mil colaboradores, tem unidades físicas em todo o país, com destaque para a sede acadêmica no Rio de Janeiro e a administrativa em Brasília. Mesmo com as unidades físicas, a Instituição de Ensino consolida seu modelo de ensino na Educação 100% digital.
Com metodologia de ensino focada nas necessidades de aprendizagem do aluno e específicas do mercado de trabalho, a Unyleya quer revolucionar a Educação a Distância no Brasil.
Serviço
https://unyleya.edu.br
http://supergeeks.com.br
https://cs.plus
 

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