Em 1983, o jovem Bill Gates anunciava o desenvolvimento de um novo sistema operacional que utilizava interface gráfica e se chamaria Windows. O lançamento comercial demorou dois anos e no dia 20 de novembro de 1985 finalmente chegou às prateleiras o Windows 1.0, que hoje completa 35 anos. Todo mundo sabe que Bill Gates copiou a ideia de Steve Jobs, que um ano antes havia lançado o Apple Macintosh, dando início a uma rivalidade entre os dois (veja o filme Pirates of Silicon Valley ou Piratas da Informática, título no Brasil).
De qualquer forma, foi um marco na história da informática e ajudou a popularizar o computador pessoal. Antes, com o sistema DOS, o usuário tinha de digitar comandos no teclado, que apareciam em uma tela verde (posteriormente lançaram um monitor de fósforo branco). Não era muito amigável, pois ainda era baseado no MS-DOS, tanto que rodava programas dessa plataforma. O sistema recebeu diversas críticas, alguns estranharam o mouse, um dispositivo novo na época, e outros reclamavam do desempenho, já que a interface gráfica exigia máquinas mais potentes. O sucesso veio apenas em 1990 com o Windows 3.0 e 1992, com o Windows 3.1. Juntas, essas versões venderam mais de dez milhões de cópias.
Em 1985, o Windows 1.0 exigia dois disquetes, 256 KB de memória RAM e uma placa gráfica. Se o usuário quisesse executar mais de um programa ao mesmo tempo, precisava de um PC com disco rígido e 512 KB de memória.
Com o Windows 1.0, a Microsoft deu um passo importante para se tornar um gigante da tecnologia, pois passou a focar em software, aplicativos e sistema operacional. A IBM se agarrou aos fundamentos da arquitetura do PC por alguns anos, mas a Microsoft facilitou a criação de aplicativos por rivais e desenvolvedores de software, garantindo que o Windows fosse relativamente aberto e fácil de reconfigurar e ajustar. Os fabricantes de PCs migraram para o Windows e o sistema operacional atraiu o apoio de importantes empresas de software. Essa abordagem de fornecer software para parceiros de hardware venderem as próprias máquinas criou uma enorme plataforma para a Microsoft.
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