“Startup”. O termo é utilizado no Brasil já faz algum tempo, é verdade, mas será que todos nós sabemos conceituá-lo? De maneira geral, startup é um modelo de negócio inovador, “repetível” e escalável, que pode ser copiado e expandido conforme a demanda, sem prejuízo na qualidade dos serviços ou resultados financeiros. Ganhou destaque nos Estados Unidos ainda no final dos anos 1990, e ter essa conceituação em mente é fundamental na hora de entendermos o que podem fazer por empresas com relação a modelos de gestão alternativos.
A característica primordial das startups é a inovação, e não há inovação sem questionamentos. Não há inovação sem olhar para modelos tradicionais e às vezes engessados por fórmulas de sucesso ultrapassadas e trocá-los por ideias que correspondam melhor às necessidades do mercado atual – ou até mesmo criar novos mercados. Uma das máximas mais conhecidas do capitalismo é tempo é dinheiro; e dessa forma cabe a pergunta: por que perder tempo?
Há muito que as grandes empresas podem aprender com modelos de gestão mais modernos, por exemplo, diminuir os níveis hierárquicos, a fim de agilizar processos; gestões mais horizontais em que todos possam participar mais ativamente e para que novas ideias não sejam tão centralizadas. Tudo isso, se bem planejado e executado, gera lucro.
Sim! As startups têm muitas soluções, ensinamentos e alternativas a oferecer para as grandes e mais antigas empresas do mercado, sobretudo por terem uma visão mais atualizada da relação com os consumidores. Modelos alternativos de gestão podem e devem ser avaliados como opções viáveis em qualquer circunstância.
Evidentemente, se novos modelos de gestão são bem-vindos em qualquer circunstância, o que se pode dizer das conjunturas atuais? Crise financeira, crise política, pandemia, pessoas perdendo emprego e com medo de sair de casa devido à pandemia que assola o planeta. Novos modelos de gestão não são mais bem-vindos; são necessários! O mundo dos negócios precisa da inovação, da inteligência e da agilidade das startups!
Por Rodrigo Aquino,é Head de Lean Transformation, da Lean IT
Leia nesta edição:
MATÉRIA DE CAPA | TIC APLICADA
Campo digitalizado: sustentabilidade e eficiência
TELECOMUNICAÇÕES
Infra para Conectividade: competição quente
NEGÓCIOS
Unidos para inovar
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APLICAÇÃO
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