Em novembro, será lançado o PIX, Sistema de Pagamento Instantâneo criado pelo Banco Central, que permitirá transferências diretas e imediatas entre contas dos usuários. O novo sistema oferecerá benefícios como, conveniência, disponibilidade a qualquer horário do dia, agilidade nas transações, transferência em ambiente aberto e alta segurança.
As operações serão realizadas por meio de chaves, que poderão ser número de celular, e-mail, CPF ou CNPJ. As compensações também serão possíveis via tecnologias de aproximação, criptografia e QR CODE. Segundo o Banco Central (BACEN), não será mais preciso informar o banco, agência, número de conta ou tipo de conta, por exemplo. Apenas com a chave Pix, será possível realizar a operação desejada.
Na última segunda-feira, (05), primeiro dia de cadastro das chaves Pix, foram registrados 3.528.822 cadastros, o que, de acordo com o BACEN, já mostra o potencial do novo meio de pagamento. Atualmente, mais de 650 instituições financeiras estão aptas para oferecer o Sistema de Pagamento Instantâneo – que começará a operar no dia 16 do próximo mês.
Soluções no mercado de tecnologia
Preocupadas em ajudar empresas e outras instituições a aderirem ao novo sistema de pagamentos e a cumprirem todos os protocolos e requisitos de segurança do BACEN, gigantes da tecnologia têm criado soluções completas para utilização do serviço. A AWS, por exemplo, desenvolveu uma arquitetura de referência integrada ao sistema do PIX e baseada em objetivos capazes de atender obrigações e demandas de clientes em diferentes cenários.
A lista de objetivos compõe ações como, troca de mensagens assinadas digitalmente, XML ISO 20.022 ou Não, Autenticação TLS Mútua (MTLS), registro do log de requisições, gestão das chaves de Pix, comunicação com a Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN) e autenticação das transações com biometria.
“Esses objetivos são pontos os quais identificamos que poderiam tirar bastante da carga operacional dos clientes e facilitar muito essa integração com o PIX. Para o usuário, ter que se preocupar com essas obrigações é um grande desafio”, diz o Enterprise Solutions Architect na AWS, Lucas Lins.
Apoiando os desafios
De acordo com o CEO da BRLink, Rafael Marangoni, implementar esse tipo de arquitetura não é complicado. Para ele, o desafio maior está em como plugar e adaptar isso para funcionar no ambiente do cliente, pois, por ser uma arquitetura de referência, não funciona do mesmo jeito para todo mundo e precisa de adaptações.
Dessa forma, organizações que não passaram por um processo recente de desenvolvimento tecnológico e ainda não se sentem seguras, podem procurar o apoio de prestadores de serviço, como a própria BRLink, que, além do foco em soluções de Cloud, Data & Analytics, Inteligência Artificial e Machine Learning, também oferece serviços para preparar as companhias para a implementação de arquiteturas integradas ao PIX.
Rafael explica que, “na lista de vantagens de uma arquitetura de referência estão ainda possibilidades, como comunicação criptografada, dados criptografados em repouso, gerenciamento das chaves, assinatura digital de mensagens (XML), prova de vida, escalabilidade e elasticidade, alta disponibilidade, velocidade (TPS) e auditoria de todas as requisições, entre outros”.
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