Tão importante quanto aproveitar os benefícios de informações armazenadas para o cotidiano operacional, é garantir que as mesmas estejam em um ambiente digital seguro.
Dados são objetos de valor. Felizmente, essa noção tem se disseminado com a urgência necessária pelo meio empresarial. Cada vez mais, gestores encontram no campo informacional uma oportunidade ótima para incentivar a produtividade operacional e conquistar novos ares de eficácia. No entanto, é indispensável ultrapassar o aspecto teórico e reconhecer que o ambiente digital do País exige uma abordagem ampla em termos de segurança e infraestrutura. De forma direta, isso afeta o planejamento estratégico de quem busca implementar soluções inovadoras.
Só é possível aproveitar os dados em sua totalidade, com resultados satisfatórios e uma mudança sentida na prática, se o processo não for comprometido por questões externas à empresa. O cenário de ataques cibernéticos e vazamentos criminosos do Brasil é reconhecidamente preocupante, e por parte dos detentores do poder de decisão, fica exposto o imediatismo de se procurar alternativas voltadas para a proteção das informações disponíveis.
Pensando nisso, preparei um artigo explorando os principais tópicos acerca do tema. Acompanhe!
Visão estratégica dos dados em tempos de crise
Hoje, é impossível realizar uma análise do quadro empresarial do País sem levar em consideração o impacto do coronavírus. Em decorrência disso, instabilidade e falta de certeza nos próximos meses são características comuns em diversos segmentos, o que é plenamente justificável. Mesmo assim, inércia não é uma opção aconselhável para qualquer gestor, seja lá o porte de sua organização. Quanto antes se partir para a elaboração de um planejamento estratégico conciso, menor será o estrago provocado pelo período atual.
Como insumos de utilidade ampla, os dados formalizam um dos poucos referenciais cuja credibilidade é preservada apesar do contexto caótico. A assertividade da máquina se mostra um trunfo qualificado para indicar diretrizes e sustentar o poder de decisão. O pressuposto principal repousa na ótica que líderes concedem às informações que integram suas empresas, logo, o espaço para aprimoramento técnico será propício e de acordo com a delicadeza do assunto.
TI bem estruturado é sinônimo de eficiência operacional
Em outras épocas, seria possível identificar pensamentos contrários à presença tecnológica e seu crescimento interno nas empresas. Resultados práticos foram os verdadeiros responsáveis por revolucionar essa mentalidade e, felizmente, a tendência é de que a transformação digital seja cada vez mais absorvida pelo setor empresarial brasileiro. Isso possibilitou a ampliação do debate para vertentes que não só carecem de maior atenção, como são primordiais para que a máquina ofereça os benefícios desejados.
Nesse quesito, a valorização de departamentos de TI e o incentivo à capacitação de profissionais, com destaque para a coesão estrutural de suas condições de trabalho não é uma necessidade secundária, pelo contrário, somente através de uma abordagem cirúrgica relacionada à área de Tecnologia da Informação se pode aspirar a obtenção de melhorias práticas no cotidiano operacional. Em analogia simples e direta, uma ponte não pode garantir o tráfego seguro de veículos caso seus pilares estejam fragilizados. A equação entre dados, soluções e profissionais é exatamente a mesma.
Porta de entrada para o Compliance e a estabilidade fiscal
Transparência, consentimento, privacidade, são alguns dos termos impostos à segurança da informação como um todo. Nos dias atuais, não se deve desconectar a ligação que esses conceitos compartilham entre si. Ao priorizar a sustentação de um ambiente digital seguro, o gestor abre portas bem-vindas para implementar em sua empresa uma cultura interna orientada ao Compliance Fiscal. Isto é, a adoção de uma série de políticas e medidas que contemplem as exigências da legislação vigente. Sempre atualizadas e de acordo com um cenário fiscal dinâmico e complexo.
Por fim, busco elucidar contribuições possíveis de se alcançar através da segurança de dados, deixando um pouco de lado a questão técnica que certamente afetará o processo. Não se trata de um capricho ou uma superficialidade dispensável, propícia para o adiamento ou até a refutação do empresariado. Deve-se sim ater-se à relevância do assunto, com cautela e uma preocupação genuína com a saúde fiscal e a integridade das informações que determinada empresa possui.
Qual é a sua opinião sobre a segurança dos dados e a realidade que enfrentamos hoje no Brasil? Participe do debate e faça essa reflexão!
Por Everton Moreira, CEO da Avanter
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