Atualmente, mais do que nunca, as empresas na América Latina estão enxergando a importância de estarem preparadas para a implementação de políticas de trabalho flexíveis, como o teletrabalho ou o trabalho remoto.
O Brasil é o país líder nessa prática, com mais de 7 milhões de teletrabalhadores, segundo o Status do Teletrabalho na América Latina e no Caribe, de 2018, realizado pela Academia Internacional de Teletrabalho para a América Latina e o Caribe. Na sequência estão o México e a Argentina, com 2 milhões de pessoas, e o Chile, com quase um milhão.
Sem dúvida, o número continuará a aumentar à medida em que as organizações, em todos os setores, enxergarem as vantagens competitivas, como trabalhar onde e quando é necessário, e de maneira segura, além do melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional para os colaboradores.
Mas, para que isso ocorra, é preciso ter algumas premissas em mente para que o trabalho flexível tenha sucesso. Dentre elas:
Dispor de diretrizes de trabalho claras e eficientes e canais de comunicação: os líderes empresariais precisam definir prioridades de trabalho para as suas equipes e alimentar canais para impulsionar a colaboração real entre todos.
Trabalhar com base em objetivos e não por horas: é importante demonstrar total confiança nos trabalhadores, independentemente do local de trabalho, bem como diferentes maneiras de trabalhar para alcançar os objetivos mensuráveis determinados pelo líder imediato ou pela empresa.
Avaliar ferramentas eficazes de tecnologia colaborativa: esse ponto é fundamental. As pessoas necessitam de opções de comunicação confiáveis, fáceis de usar e flexíveis que acelerem a troca de informações e a tomada de decisões. Felizmente, hoje existem soluções, como as placas inteligentes, que permitem um ambiente colaborativo, onde todos podem se ver, conhecer um ao outro e colaborar de maneira dinâmica e interativa, sem a necessidade de um computador, tablet ou dispositivo móvel. Dessa forma, é possível materializar os pensamentos e idéias em ilustrações e frases.
Gerenciar positivamente as mudanças: a implementação de uma política de trabalho flexível é uma mudança de hábito, para que as pessoas trabalhem de onde sentem que podem obter melhores resultados, ao invés de irem ao escritório de segunda a sexta-feira, durante o horário comercial.
Com esses quatro pilares definidos, as organizações poderão maximizar os benefícios do teletrabalho ou do trabalho remoto em termos de produtividade, entendimento e sustentabilidade. Mesmo porque o aumento do entendimento e do empoderamento dos funcionários para autogerenciar seu tempo de trabalho resultam em maior bem-estar e levam a um maior comprometimento com a empresa. Dessa forma, o teletrabalho ou trabalho remoto tende a se tornar uma prática cada vez mais seguida, muito pelo resultado que trará às companhias e às pessoas por trás da marca.
Por Marcelo Szabo, gerente de Soluções de Comunicação Visual – Tecnologias emergentes da Ricoh Latin America
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