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Proteção de dados: os desafios para infraestrutura de Data Center e segurança cibernética em 2022

Nos últimos anos, pessoas e empresas de todos os tipos foram impactadas pela revolução digital, adotando novas formas de relacionamento com a tecnologia, onde a informação tem um papel preponderante. Essa mudança resultou em uma gigantesca explosão de dados. Diante desse crescente universo de dados, a segurança e privacidade das informações, bem como a disponibilidade de acesso, tornam-se prioritárias.

Uma estimativa da Cybersecurity Ventures indicou que os ataques de ransomware podem ter representado aproximadamente US$ 20 bilhões em perdas corporativas globais em 2021. Além disso, o Identity Theft Research Center apontou que no quarto trimestre do ano passado, o número de violações de dados já havia superado os números totais de 2020. Cerca de 281,5 milhões de pessoas foram impactadas por alguma violação de dados, e esse tipo de crime pode custar às empresas US$ 1,79 milhão por minuto.

Junto destas informações, sabe-se que grandes empresas ou órgãos governamentais relatam ataques de hackers em suas redes, resultando em violações de privacidade de dados que expõem detalhes confidenciais sobre clientes, funcionários e finanças. É por isso que as soluções de hardware que suportam a virtualização de grandes empresas, como servidores e data centers, são figuras-chave para a gestão da informação.

Assim, podemos elencar três características fundamentais para garantir uma gestão eficiente dos dados: o desempenho, a confiabilidade e a flexibilidade. O primeiro consiste na capacidade de processar, armazenar e transmitir grandes volumes de dados, permitindo cargas de trabalho exigentes sem comprometer os tempos de resposta ou a integridade dos arquivos. O segundo reúne os recursos de segurança que impedem o acesso não autorizado, a extração de informações confidenciais, mantendo a disponibilidade e a governança dos dados, e o último identifica as opções que permitem a otimização de custos, com a escalabilidade necessária para expandir as capacidades dos sistemas de acordo com os requisitos do negócio, adaptando-se com fluidez a diferentes circunstâncias.

Diante desse panorama, organizações de todos os tipos exigem uma estratégia dedicada à gestão da informação, não apenas aquela que é produzida ao longo de seus processos internos, mas sim a que acessam ou coletam de seus clientes e parceiros, bem como os dados que fornecerem a terceiros. O ideal é que os servidores estejam preparados para lidar com grandes volumes de informações, sendo integrados a soluções providas de discos mais robustos e duráveis, facilitando o acesso e processamento de uma grande quantidade de informações.

Dentre as possibilidades para o enfrentamento destes desafios, também aponto algumas opções. Desenvolver um programa de gerenciamento de riscos, para que toda e qualquer aplicação tenha metas bem estabelecidas, boa estratégia e planejamento para execução. Além disso, identificar e solucionar todas as possíveis brechas também é importante. Pequenas falhas de segurança podem parecer tranquilas, mas aos poucos podem piorar. Assim, quanto mais rápida for a solução destes problemas, menor a chance que eles cresçam e aumentem a chance de que os sistemas sejam atacados por cibercriminosos e dados sejam perdidos ou roubados.

Por fim, de acordo com especialistas, outra tendência de cibersegurança para os próximos tempos consiste na Nuvem híbrida, já que o novo foco dos invasores é de fato o ambiente cloud. Assim, a grande probabilidade é que as empresas passem a espalhar seus dados em diversos tipos de ambiente, permitindo um gerenciamento e proteção de dados mais seguro. Daí a importância em investir em sistemas de armazenamento corporativo capazes de maximizar desempenho e reduzir o custo total de propriedade, independentemente de uma implantação local, híbrida ou em Nuvem.

Diante deste boom de digitalização, toda a infraestrutura de TI precisa estar preparada não apenas para gerenciar adequadamente os dados que circulam pela organização, mas também para garantir sua integridade, privacidade e governança a partir de uma estratégia inteligente, respaldada por boas e eficientes soluções tecnológicas, desde hardwares, softwares e aplicações.

Por  Alexandre Amaral, diretor de Vendas Cloud & Data Center na AMD.

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