A variação do Bitcoin parece uma verdadeira montanha russa. Fato que causa confusão em muitas pessoas. Após o boom em 2017 no país, cada vez mais brasileiros buscam investir na critpomoeda. De acordo com levantamento da Receita Federal, entre agosto e setembro de 2019, brasileiros declararam quase R$ 14 bilhões em transações com moedas virtuais.
Segundo Daniel Coquieri, COO da BitcoinTrade, corretora especializada no mercado brasileiro, a versatilidade do bitcoin pode aumentar a quantidade transacionada nos próximos anos. “Apesar de levar ‘coin’ no nome, o Bitcoin pode ser muito mais do que apenas uma moeda. Como reserva de valor, por exemplo, ele é muito comparado ao ouro. Em outra perspectiva, é possível comprar a criptomoeda como ações na bolsa de valores, ou qualquer outro ativo, como petróleo”, explica.
O ouro tem um valor definido, a partir do volume, oferta limitada e finita, além da demanda crescente. É por isso que a criptomoeda ganhou o apelido de ouro digital. O fato de ser comprado ou vendido de forma rápida, ajuda também na comparação com ações e demais ativos.
Apesar do uso tradicional como investimento, o Bitcoin pode estar presente no dia a dia. Alguns sistemas fazem integração com checkouts tradicionais, como por exemplo o cartão de débito. O resultado é: cada vez que o cartão é passado, o valor sai da carteira de criptomoedas. “O Bitcoin não é melhor nem pior do que real, ouro ou petróleo, mas pode fazer o papel dos três”, explica o executivo.
Comumente usado como moeda e também salário fora do Brasil, a criptomoeda já vem ganhando espaço em ações cotidianas, como passagens aéreas, veículos, bebidas e até compras de produtos. “As práticas já são bastante difundidas em outros países e acredito que um dia possamos pagar nossas compras de supermercado dessa forma no Brasil. Discussões a respeito da regulamentação já começaram por aqui e o futuro para as criptomoedas tende a ser positivo”, finaliza Coquieri.
A BitcoinTrade é uma corretora de criptomoedas inteiramente voltada para o mercado brasileiro. Criada em 2017 por Carlos André Montenegro e Daniel Coquieri, a startup oferece em seu portfólio a possibilidade de investir em Bitcoin, Litecoin, Ethereum, Bitcoin Cash e Ripple. Por meio de uma plataforma robusta e segura, a empresa permite que tanto pessoas físicas quanto jurídicas operem em seu sistema. A startup é ainda a primeira corretora de criptomoedas no Brasil a possuir importantes certificações internacionais, como a PCI DSS, que prevê a proteção da privacidade dos usuários e da confidencialidade dos dados de pagamento.
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