Com a presença de empreendedores, empresários, representantes de startups e do setor acadêmico, o Programa Conexão Startup Brasil promoveu ontem na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp, um Laboratório de Modelagem.
Entre os objetivos desta primeira iniciativa está a identificação de novos elementos para validação do modelo de conexão entre empresas e empreendedores dentro do Programa, tais como dificuldades, benefícios, interesses, geração de valor e forma.
Resultado de uma ação conjunta entre a Softex, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – Abdi, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – Mctic e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, o Programa Conexão Startup Brasil reflete o empenho do Governo Federal em apoiar o empreendedorismo.
“O Ministério entende ser prioritário que o Brasil invista em uma cultura empreendedora e defende o alinhamento dos recursos públicos em uma estratégica única e mais eficiente”, analisa Leonardo Freitas, responsável pela coordenação de ambientes de negócios do Mctic.
Leonardo Freitas enfatizou que essa visão de otimização dos recursos disponíveis é fundamental para o sucesso de quase uma dezena de projetos com foco na inovação. “Essa é uma das preocupações do Mctic, que também está trabalhando na modernização do arcabouço normativo brasileiro voltado para o cenário irreversível da transformação digital”, complementa.
A coordenadora de empreendedorismo da Softex, Rayanny Nunes, por sua vez, lembrou que a entidade já coordena o Programa Startup Brasil, é responsável pelo acompanhamento e inteligência de dados do Startup Indústria e que o Conexão Startup Brasil ingressa agora na fase de consolidação. “Trata-se de uma iniciativa nacional com foco regional que busca aumentar a densidade do ecossistema da inovação no país”, ressalta, informando ainda a iniciativa vai alcançar um universo de cerca de 2.000 empreendedores.
O Programa Conexão Startup Brasil tem foco no fomento, desenvolvimento e na transformação de ideias conectadas ao mercado. Em relação aos empreendedores, ele busca a capacitação, a conexão com problemas reais e o acesso tanto ao mercado como a investimentos.
Para as instituições de apoio, o programa busca fomentar o ecossistema empreendedor, dando acesso a projetos com demandas concretas. Já as Universidades e Centros de Pesquisas e de Desenvolvimento se beneficiam da interação com o mercado e com o próprio ecossistema. A iniciativa também auxilia as entidades investidoras ao entregar startups mais preparadas e com a oferta de soluções aderentes às necessidades do mercado. O mesmo se dá em relação à indústria e a outros setores, que passam a contar com soluções inovadoras graças a uma maior densidade de startups com perfil industrial.
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