Com a entrega ao Centro Tecnológico do Exército – Ctex dos primeiros protótipos dos módulos de radiofrequência – RF e de alimentação do Projeto Rádio Definido por Software de Defesa – RDS-Defesa, foi finalizada uma etapa importante desse projeto – que consistiu na construção integral do rádio desenvolvido para o Ministério da Defesa, por meio de parceria entre o CPqD, a AEL Sistemas e o próprio Ctex. A entrega ocorreu em dezembro e foi feita pela AEL, empresa que atua nas áreas de defesa, espacial e de segurança pública.
Foram liberadas as primeiras versões dos módulos de RF, nas faixas HF e V/UHF, e de alimentação, que agora passam por testes de aceitação no CTEx – testes preliminares indicaram que os protótipos entregues atendem às especificações previstas para esta fase do projeto. “O desenvolvimento dos protótipos desses módulos foi o foco principal desta etapa do projeto RDS-Defesa, do qual o CPqD participa desde 2013, e que tem o objetivo de promover a interoperabilidade nas comunicações via rádio nas Forças Armadas do Brasil”, afirma Rafael Moreno, gerente de Soluções de Conectividade Sem Fio do CPqD.
O conceito de Rádio Definido por Software permite que equipamentos genéricos, dotados de interfaces de RF mais flexíveis, operem em diferentes faixas de frequência e de acordo com uma variedade de padrões de protocolos de comunicações existentes. Para isso, os componentes do sistema de radiocomunicação – moduladores/demoduladores, mixers, filtros, amplificadores, etc., usualmente em forma de hardware, são implementados por software em computadores ou em sistemas embarcados. Isso torna o sistema de rádio programável, seguro e de fácil operação.
No caso do RDS-Defesa, os requisitos especificados pelo CTEx incluem, entre outros, a garantia de interoperabilidade nas faixas de HF, VHF e UHF e de portabilidade de formas de onda. O CPqD ficou com a responsabilidade de desenvolver o protótipo do módulo na faixa V/UHF – como escopo de uma subcontratação da AEL. “Dada a criticidade dos módulos de RF e de alimentação para o RDS-Defesa, esse foi um projeto desafiador em termos de prazo e de expectativas de resultados, mas que reforçou ainda mais a nossa parceria com a AEL e, principalmente com o CTEx”, ressalta Moreno.
Segundo o CTEx, a entrega dos protótipos é um marco importante do projeto, já que os dois módulos estão funcionais, o que permitirá a execução da fase de integração com os demais módulos do RDS-Defesa, ao longo de 2019.
O RDS-Defesa é um amplo programa de pesquisa e desenvolvimento nacional, sob a responsabilidade do CTEx, cujo objetivo é realizar o desenvolvimento de rádios para as comunicações táticas das Forças Armadas do Brasil. Conta com o apoio dos Ministérios da Defesa – MD e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – Mctic – este último, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos – Finep.
Com foco na inovação em tecnologias da informação e comunicação, o CPqD mantém um portfólio abrangente de soluções que são utilizadas nos mais diversos segmentos de mercado, no Brasil e no exterior, contribuindo para o aumento da eficiência das organizações, a transformação da experiência com seus clientes, a viabilização de modelos de negócios e a criação de novos produtos. Referência tecnológica no país, o CPqD integra o ecossistema de inovação aberta que vem alavancando o empreendedorismo, por meio de suas competências em áreas estratégicas da transformação digital – como Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Conectividade.
O CPqD é uma organização privada, com mais de 40 anos, que entrega serviços e desenvolve tecnologias de produtos e de sistemas de missão crítica aderentes às necessidades complexas do mercado. Esses são resultados do seu programa de P&D, que é a base para inovação em suas apostas estratégicas no futuro das cidades inteligentes, do agronegócio inteligente e da manufatura avançada. O CPqD é apaixonado pela tecnologia que gera progresso e promove o bem-estar da sociedade.
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