A Creare Sistemas, empresa com sede em Canoas-RS especializada em produtos e serviços para telemetria e gestão de frotas, alcançou destaque no setor de Utilities brasileiro, com mais de 9 mil veículos de organizações da área geridos por meio de suas soluções.
O segmento representa um importante vértice da receita da empresa, já que é um dos que mais cresce, nacional e globalmente, abrangendo players das áreas de energia, água e gás, entre outros.
Globalmente, um estudo da consultoria Itelogy evidencia que o mercado de Utilities deve se manter em rota de crescimento, com taxas de CAGR em torno de 85% ao ano. Não por acaso, este também é um segmento muito propenso à inovação. Em pesquisa recente, o setor despontou com 45% de empresas com projetos avançados de adoção de tecnologia para melhoria de processos e gestão.
Dentre os atendidos pela Creare Sistemas nesta área, entram nomes como Elektro, Eletropaulo, CPFL, ISA Cteep, Sirtec, Copel, Coprel, Corsan, entre outros.
“Muito da referência de nossa telemetria no segmento de Utilities vem da capacidade de entender as peculiaridades do setor, criando soluções que possibilitem gerir frotas de forma a, primeiramente, preservar vidas, e também buscar aumento de produtividade e redução de custos”, comenta Paulo Renato Jotz, diretor de Marketing da Creare.
Algumas destas peculiaridades atendidas vêm, por exemplo, com a leitura de barramento CAN (Controller Area Network), oferecido pela telemetria da empresa. Neste sistema, a solução da Creare embarcada nos veículos lê as trocas de informações realizadas entre os equipamentos eletrônicos dos carros ou caminhões, passando aos gestores informações precisas sobre a condução de cada item.
Além disso, a companhia entrega leitura precisa de odômetro, indicando as distâncias percorridas por cada veículo sem as margens de erro que ocorrem, por exemplo, em leituras via fio ou GPS.
“Isso é um dado importante para calcular prazos de manutenção preventiva e corretiva, como trocas de óleo, filtros, abastecimentos, entre outros. Tudo isso ajuda a manter e expandir a vida útil da frota, gerando mais produtividade e evitando paradas ou gastos com consertos que poderiam ter sido evitados”, acrescenta Jotz.
Outros diferenciais da Creare são o monitoramento via cercas eletrônicas remotas e embarcadas, que permitem saber com precisão a localização dos veículos e sua entrada, saída e tempo de permanência em pontos de interesse do cliente. Com isso, , o cliente identifica a ociosidade da frota, tempos em oficina, ou parados na base, acesso em áreas restritas, entre outros, melhorando as decisões sobre distribuição dos recursos de acordo com as demandas de cada unidade ou local.
Também relevante para o setor elétrico – no qual estão a maioria dos clientes Creare da área de Utilities – é a possibilidade de gestão de uso do cesto aéreo. O equipamento, utilizado para sustentar profissionais durante reparos em altura, não requer que o caminhão ao qual está acoplado, permaneça com o motor ligado. Porém, em muitos casos, as equipes acabam deixando os veículos ligados, acarretando gasto desnecessário de combustível.
“Se levarmos em conta que as frotas das companhias de energia elétrica possuem diversos caminhões com cesto aéreo funcionando por muitas horas ao longo do ano, o cálculo do total desperdiçado quando se usa o cesto com o motor do veículo ligado chega a milhões de reais”, ressalta Jotz.
Para dar uma ideia deste desperdício, que pode ser convertido em economia, o gestor cita um exemplo: a telemetria da Creare registrou, em um de seus clientes, uma média de uso de cesto aéreo com veículo ligado de 2,5 horas por dia, sendo que meia hora de veículo ligado seria mais do que suficiente para a realização do serviço. Assim, as 2 horas restantes eram desperdiçadas.
Sabendo que 2 horas de um motor ligado em um veículo parado equivalem a um consumo aproximado de 8 litros de diesel, num regime de operação 24×7 para uma frota com mais de 700 veículos, que era a do cliente em questão, foi possível calcular que o desperdício ultrapassava os R$ 6 milhões ao ano.
“Isso sem contar os danos ambientais com a emissão de dióxido de carbono”, enfatiza Jotz. “Com esta informação à vista, o gestor pode instruir as equipes e evitar esta perda, direcionando melhor os recursos”, completa.
“Gerir frotas requer uma visão abrangente e detalhada sobre o uso dos veículos, a maneira como são conduzidos, sua condição em relação à manutenção, entre outros aspectos. Isso, somado, ajuda os gestores a tomarem decisões que melhorem a produtividade de veículos e condutores, e principalmente que preservem a vida, reduzindo o risco de acidentes de trânsito, uma grande mazela brasileira, analisa Jotz.
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