Por Ricardo Recchi*
Novembro de 2018 – Segundo dados da Statista Consultancy, cerca de 200 bilhões de aplicativos móveis foram baixados durante o ano de 2017 e hoje existem mais de 5 milhões disponíveis nas lojas de mercados móveis. Este emaranhado de números prova que nossa maneira de realizar tarefas hoje está intimamente ligada à interação com nosso dispositivo móvel.
Os aplicativos procuram resolver a necessidade humana de se conectar, conversar, compartilhar, verificar, orientar, descobrir, entender, resolver e comprar. Por isso, eles devem oferecer algo novo, que agregue valor e seja funcional para os usuários, com uma interação fluida e marcada por uma excelente interface para a experiência do usuário. Vamos ao passo a passo para ter um desenvolvimento de sucesso?
1. Pense em resolver um problema. Em um mundo vertiginoso como o de hoje, a criação de um aplicativo deve ser pensada a partir das necessidades apresentadas no dia a dia, seja para facilitar o desenvolvimento de uma atividade ou para a resolução de um problema diário. Identifique momentos que respondam às necessidades e que ajude a melhorar a qualidade de vida de quem baixar o aplicativo.
2. Não se limite apenas a um sistema operacional. Desenvolva seu aplicativo multiplataforma. Hoje os sistemas operacionais mais populares são os da Apple (iOS) e Google (Android), além disso você também precisa contemplar que o aplicativo funcione para a web.
3. Não pense apenas em mobilidade, mas também em IoT (Internet das Coisas), AI (inteligência Artificial), Realidade Virtual e Blockchain. Lembre-se de que seu aplicativo também pode explorar o potencial das tecnologias mais recentes, como por exemplo, conectar determinados objetos por meio da Internet das Coisas, permitir transações com Blockchain ou Bitcoins, aproveitar a Inteligência Artificial para iniciar conversas que respondam a perguntas de pessoas em bots de conversação, fazer aplicativos de entretenimento e lazer baseados na Realidade Virtual, etc
4. Design é essencial. Use em seu projeto de aplicativo os princípios de UX (experiência do usuário) e interface do usuário (interação com a interface). Estes recursos permitem criar uma experiência atraente para o usuário cliente, simplificando e aperfeiçoando a tarefa de forma intuitiva.
5. Adotar um processo de desenvolvimento ágil, utilizando uma plataforma low-code, é fundamental para alcançar os perfis indicados para seu app com agilidade e flexibilidade, além de mitigar a obsolescência das tecnologias envolvidas e permitir a integração com sistemas e arquitetura multiplataformas.
6. Tornar seu aplicativo conhecido é necessário. Além de criar o produto e a experiência do usuário, você precisa vendê-lo. Use as redes sociais para divulgar e recomendar seu aplicativo. Lembre-se que você tem que começar com uma boa base para tirar boas notas, pois as recomendações impactam na imagem do seu aplicativo, o que influencia na decisão de baixar.
Agora você já sabe como desenvolver as melhores aplicações da maneira mais simples possível. Seguindo essas dicas, é possível alcançar um mercado potencial maior, sem precisar fazer grandes investimentos em publicidade. Mãos à obra!
*Ricardo Recchi é country manager da Genexus no Brasil, desenvolvedora global de produtos para software baseados em Inteligência Artificial.
Sobre a Genexus (www.genexus.com/pt/global)
GeneXus é uma plataforma de desenvolvimento software multiplataforma líder há mais de 25 anos, que permite adotar novas tecnologias rapidamente. A plataforma usada por mais de nove mil empresas e 140 mil desenvolvedores para criar software empresarial baseado em dados executados em servidores, computadores desktop e na web, bem como em dispositivos móveis. Sua metodologia ágil e acelerada permite automatizar os processos que consomem mais tempo e recursos no desenvolvimento, manutenção, integração e modernização de aplicativos de negócios e sistemas de software.
Fundada em 1988, a GeneXus está sediada em Montevidéu (Uruguai) e possui escritórios no Brasil, Estados Unidos, Japão e México. Além disso, está presente em 45 países da África, Ásia, Europa, Oceania e Américas.
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