Com o lema “por um mundo melhor” e impactando milhões de pessoas, o Rock in Rio começou, em 2015, uma verdadeira guinada com o “Rock in Rio Academy”, que é um ciclo de formação em inovação e gestão que usa o próprio festival como live case. Na próxima edição, que acontece em 27 de junho em Lisboa, Portugal, o fechado time de palestrantes contará com a participação de Arthur Igreja, um dos especialistas em tecnologia e inovação mais renomados do Brasil.
A proposta é ousada. Enquanto as dezenas de shows colocam fãs e artistas frente a frente, o Academy reúne executivos para detalhar e discutir o evento como negócio. Arthur Igreja, no entanto, é um dos poucos convidados que não fazem parte da organização, que entre staff, produção, fornecedores, equipes de artistas e patrocinadores conta com o apoio de mais de 9 mil pessoas. “É fantástico observar como este movimento leva o Rock in Rio para além da música, transmitindo conhecimento que pode ser aplicado em outras ações de entretenimento e inspirar profissionais e empreendedores”, comenta o especialista.
O Rock in Rio Lisboa, marcado para os dias 23,24, 29 e 30 de junho, é o melhor exemplo desta ampliação de conceito de experiência, conectando locais, ações turísticas e gastronômicas. “Isso vai muito em linha com o que vem acontecendo com outras empresas como o Airbnb, que, com um modelo semelhante, teve a grande revolução após o serviço de hospedagem”, lembra Igreja.
Além da participação no Academy, o especialista também será um dos avaliadores da Innovation Week, uma semana de atividades e apresentações que reunirá centenas de profissionais, artistas e empreendedores para reflexão sobre como usar criatividade e inovação por um mundo exponencialmente melhor.
“O Rock in Rio começa a se abrir para startups que vão revolucionar o ramo do entretenimento. O movimento de inovação que a gente observa nas empresas é o que o próprio festival precisa passar. E não só isso. O evento também vai falar de games, youtubers e de influência digital, conectando-se a outras formas de entretenimento e a essa realidade de inovação aberta com o festival como pano de fundo” conclui Igreja.
Este movimento já está acontecendo e fica ainda mais claro nesta edição, que acontece pouco tempo depois do anúncio de compra de uma participação majoritária do festival pela gigante norte-americana Live Nation. No entanto, o fundador do Rock in Rio, Roberto Medina, continuará com um papel fundamental na organização e realização do evento. “A parceria vai gerar uma série de sinergias que permitirão atingir ambições ainda maiores”, disse em nota oficial.
Leia nesta edição:
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