A emulação e a virtualização são consideradas tecnologias que provocam transformações importantes nas indústrias, permitindo que algo obsoleto se torne um sistema mais flexível, capaz de oferecer inúmeras vantagens às empresas. Os sistemas clássicos legacy incluem hardware e software. Este último, apesar de ser executado há tempos, se ainda atender a alguma necessidade de missão crítica da empresa, estará sujeito a uma versão específica de um sistema operacional ou modelo de hardware – e dependente de um provedor exclusivo -, que já atingiu o fim de sua existência.
Segundo a Stromasys, empresa global de soluções de emulação de servidores legados de multiplataformas corporativas, geralmente, a vida útil do hardware é menor do que a do software. “Ao longo dos anos, o hardware torna mais difícil de ser mantido, mas permanece em uso porque está instalado e funcionando. Além disso, é muito complexo e caro para substituí-lo”, explica Eduardo Serrat, CTO da empresa.
Para o executivo, instituições que nos anos 80, 90 e início dos anos 2000 implantaram máquinas VAX, Alpha, HP3000, HP9000 e SPARC, sistemas clássicos legacy e que, na América Latina, operam principalmente em entidades governamentais, instituições educacionais, financeiras, petroleiras e hospitais, são candidatas ideais para adotar a emulação e a virtualização de seus sistemas.
“Dependendo do fornecimento de peças de reposição para a substituição de componentes com falhas, o desempenho tende a piorar com o tempo devido à maior frequência de falhas de hardware, baixa confiabilidade de peças de reposição recondicionadas e alto custo da atividade”, afirma Serrat.
Segundo Serrat, é preciso preservar aplicações críticas que não podem ser substituídas em equipamentos de última geração por meio da emulação de arquiteturas anteriores, preservando a funcionalidade e o ambiente operacional, contribuindo para a extensão de sua vida útil e reduzindo os custos associados à manutenção de equipamentos obsoletos. “Ao virtualizar o hardware clássico, prolonga-se a vida útil dos sistemas”, conclui o executivo.
De acordo com a companhia, são sete características que mostram como a emulação e a virtualização são fundamentais no processo de transformação digital de qualquer empresa.
- Mitigação de riscos diante de uma falha catastrófica dos sistemas clássicos legacy;
- Modernização dos sistemas clássicos legacy. As soluções de emulação e virtualização podem ser usadas em todos os tipos de indústrias e a empresa pode continuar operando suas aplicações legadas sem ter que passar por um processo de reciclagem;
- Diminuição dos custos operacionais por meio da redução de até 85% do espaço físico e até 90% dos custos de consumo de energia e dissipação de calor;
- Aumento de produtividade, já que estes sistemas modernos apresentam melhor desempenho em termos de performance;
- Incorporação de esquemas de alta disponibilidade e capacidade de responder rapidamente às necessidades dos clientes;
- Participação no ecossistema e na transformação digital da empresa;
- Ao fazer parte do ecossistema, processos manuais antigos podem ser automatizados.
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