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As 10 principais tendências de transformação digital em 2018

Segundo previsão da BMC, multi-cloud é a nova realidade e transformação digital ganha mais velocidade
As 10 principais tendências de transformação digital em 2018

Em 2017, os negócios tornaram-se digitais. Em 2018, a transformação digital será acelerada, uma vez que os líderes enfrentam pressão para reduzir os custos ao mesmo tempo em que precisam cumprir os objetivos de velocidade, segurança e qualidade. Os vencedores em 2018 serão os líderes capazes de orquestrar e gerenciar com sucesso os ambientes multi-cloud, que definirão os negócios digitais do futuro.

A Inteligência Artificial (IA) torna-se real em 2018 e não será uma revolução repentina

Confira as dez previsões feitas pela BMC:

1) Multi-Cloud é a nova realidade- esteja pronto para ela: A maioria das empresas está se preparando para implementar tecnologias multi-cloud em escala em 2018, mas poucas estão prontas para gerenciar e proteger de maneira eficaz uma infraestrutura virtual mais distribuída. Uma pesquisa realizada pela BMC mostra que 40% dos líderes de TI não sabem o quanto suas organizações estão gastando em nuvem pública. A boa notícia é que 80% também reconhecem que o gerenciamento multi-cloud requer novas abordagens, como o uso de Inteligência Artificial e machine learning. 2018 é o ano em que as empresas começarão a ganhar velocidade como resultado das práticas de multi-cloud.

2) A Transformação Digital ganha velocidade: Transformação Digital tem sido um jargão nos últimos anos, mas quantas empresas realmente passaram por uma transformação de redefinição? Ou elas estão apenas otimizando seus principais recursos de TI e trazendo inovações para permitir velocidade e agilidade? Em 2018, a verdadeira transformação se concretiza e ganha velocidade, não apenas mudando as empresas, mas redefinindo setores inteiros para alterar fundamentalmente a forma como eles alcançam e atendem clientes, parceiros e funcionários e oferecem novas experiências.

3) O GDPR é a ordem do ano: Estamos a menos de 6 meses do prazo de cumprimento do GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia), previsto para 25 de maio de 2018, e praticamente todas as empresas terão que obedecer aos requisitos do GDPR na UE. As penalidades por falta de compliance são altas: até € 20 milhões, ou 4% da receita real global. As empresas que não estão protegendo dados privados podem estar prestes a fracassar. Já aquelas que estão em compliance com o GDPR podem se concentrar nas áreas que precisam para obter sucesso, sem terem que se preocupar com o impacto financeiro e, mais importante, garantir a seus clientes que seus dados privados estejam seguros.

4) DevOps e Segurança juntos: não há área no ciclo de vida de desenvolvimento mais preparada para automação do que a de segurança e compliance. O compliance do GDPR requer a adoção de “tecnologia de segurança state of the art” para configuração e verificação de compliance, não só para data centers, mas também para serviços na nuvem pública. Com governança e testes mais extensos no horizonte, as equipes de DevOps e Segurança devem trabalhar juntas e automatizar o máximo possível. Em 2018, as duas equipes começarão a superar barreiras organizacionais e a obter resultados mais seguros e integrados.

5) O maior incidente de segurança ainda está por vir: Pode parecer uma previsão ousada, mas considere que duas das quatro maiores violações da história ocorreram nos últimos 15 meses e a maior da história (Yahoo!, com 3 bilhões de contas de usuários hackeadas em 2014) foi finalmente relatada em 2017. A quantidade exponencial de dados que está sendo produzida (2,5 quintilhões de bytes por dia, de acordo com a IBM) significa que cada ano potencialmente trará brechas de segurança maiores. As organizações que assumem uma postura proativa de segurança diante de uma superfície de ataque maior trazida pelo multi-cloud e IoT estarão melhor protegidas contra o próximo grande ataque.

6) A Inteligência Artificial (IA) torna-se real em 2018, e não será uma revolução repentina: Neste ano, começaremos a ver implementações de IA e machine learning para tarefas muito repetitivas e rotineiras em setores como transporte marítimo, varejo e TI. Algumas partes de nossas vidas estão prestes a ficar mais fáceis – seja pedir um hambúrguer ou agilizar os tickets de serviço de TI -, mas a quantidade de dados gerados diariamente supera a capacidade das equipes de interpretá-los usando as abordagens existentes. Não espere uma revolução das máquinas, mas sim uma introdução gradual de novas abordagens com alguns solavancos no caminho. O machine learning está em rápida maturação, e algumas excelentes ferramentas já estão disponíveis para processos de TI, por exemplo.

7) Automação se torna mais crítica: Ferramentas de monitoramento que se autoconsertam, dashboards de desempenho alinhados aos negócios e qualidade de dados em tempo real tornarão a automação dos processos operacionais mais viáveis do que nunca em 2018. De acordo com pesquisa da BMC, 73% dos tomadores de decisão de TI acreditam que as empresas que não adotarem a automação de TI para alcançar uma estratégia maior de negócios digitais nos próximos cinco anos, deixarão de existir em 10 anos. A automação assume maior importância com os serviços multi-cloud, que só ganharão escala quando os principais processos de gerenciamento de configuração e de mudança forem automatizados.

8) O papel do CIO continuará a evoluir: Muitos CIOs já assumiram funções maiores e mais estratégicas para garantir o sucesso do negócio digital. Em 2018, o papel do CIO continuará a evoluir de um fornecedor de serviços para um líder de crescimento e valor, pelo fato de as empresas sofrerem pressões maiores por governança centralizada para gerenciar velocidade, custos e segurança em um mundo multi-cloud. As organizações de TI precisam se redesenhar para aplicar habilidades e análises básicas de planejamento a fim de alinhar de forma mais eficaz os ambientes multi-cloud aos objetivos de negócios, e muitos CIOs assumirão essas responsabilidades de liderança.

9) A voz do funcionário define o workplace digital: O negócio digital exige novas habilidades, novos modelos organizacionais e um novo nível de parceria entre TI e negócios. Para que se obtenha sucesso, deve-se ouvir diretamente do colaborador sobre suas experiências, e estas devem influenciar a visão geral do workplace digital. Tal visão deve ser suficientemente clara para definir uma direção, porém flexível para inovar e se adaptar. 2018 exigirá ouvir os funcionários e tomar medidas com base em seus comentários para criar um ambiente onde possam realizar seu trabalho da melhor forma e serem mais mais produtivos.

10) Mainframes atrairão os millennials: A 12ª pesquisa anual de Mainframe da BMC revela que as atitudes em relação aos mainframes continuam a evoluir. 69% dos entrevistados com idade entre 30 e 49 anos enxergam o mainframe como uma área em crescimento e os millenials com menos de 30 anos se mostram muito entusiasmados com o futuro da plataforma. Os mainframes são plataformas críticas de TI que atuam como espinha dorsal do negócio digital e esse é um fator considerado “cool”. Com a geração dos baby boomers se aposentando, o gerenciamento de mainframe é apenas um exemplo de onde novas habilidades e talentos podem preencher um papel vital e inesperado, que é desejável e benéfico para todos os envolvidos.

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