Quando assumiu o comando da MTel, há um ano, José Carlos Scheidt tinha como pano de fundo o período de recessão brasileira. Há sete anos na empresa, o executivo reforçou o foco no mercado corporativo como principal alvo e definiu a qualificação técnica de seu time como diferencial. A estratégia deu certo. A empresa aumentou as vendas para o setor, que já representa 60% dos negócios em 2017 (antes era 40%) e criou uma célula de inovação.
Para 2018, Scheidt aposta na retomada de investimento das empresas, tendo a transformação digital como principal driver dos negócios. Para isso, cresceu em reestruturação física e investiu mais recursos em equipamentos em seu NOC, além de investir em equipe de vendas para o setor corporativo e numa célula de inovação.
“As empresas brasileiras apresentam alto potencial de utilização de tecnologia e estavam com investimentos represados em face da recessão vivida nos últimos 2 anos”, diz. Para Scheidt, 2018 será um ano de leve retomada e recuperação econômica, inclusive para o mercado de TI. “Acreditamos que a transformação digital estará mais presente na pauta das empresas. Nossa estratégia foi nos preparar para ajudar os clientes nessa demanda”.
Scheidt fala sobre o investimento em seus talentos internos, o que foi ponto central de seu plano de atuação. Para ser capaz de atender a novas verticais do mercado privado, a MTel voltou recursos para a diferenciação de nosso portfólio e na qualificação de equipe técnica e comercial. Há também a intenção de aumentar o time de vendas e de engenharia.
Com uma receita média de R$ 150 milhões, a Mtel registra há cinco anos um aumento anual de 25% nas vendas para o setor corporativo. Os principais clientes da empresa hoje estão nas verticais de telecom, saúde, educação, manufatura, varejo e governo. A MTel trabalha, desde a sua fundação em 1996, focada no desenvolvimento de projetos, consultoria e integração de sistemas de redes de comunicação de dados, voz e imagem.
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