Referência de ensino na área de Mecatrônica, a nova unidade do Senai-SP em São Caetano do Sul também busca a excelência na de mão de obra especializada para lidar com os desafios da Quarta Revolução Industrial. Primeira do País a ter uma planta modelo da Indústria 4.0, a Escola Senai Armando de Arruda Pereira foi construída de modo colaborativo, em parceria com Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), 20 empresas, 6 startups e 2 Institutos de Ensino. O investimento foi de R$ 63,2 milhões.
A instalação se insere no conceito de “OpenLab”, que possibilita às empresas testar tecnologias e aos alunos aprender, na prática, a manufatura avançada. Além disso, conta com o UpLab, espaço voltado para o desenvolvimento de Startups, e dezenas de oficinas e laboratórios que ampliarão o alcance desse centro de excelência em ensino profissionalizante.
“Considerada a quarta revolução industrial, a Indústria 4.0 lança mudanças significativas na forma de pensar das empresas, na busca por conhecimentos e estratégias de produção e vendas. Cada vez mais, as empresas precisam estar preparadas para conviver com tecnologias como inteligência artificial, robótica, nanotecnologia, impressão 3D e biotecnologia”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Senai-SP, Paulo Skaf.
O caminho do emprego passa pela qualificação – Independentemente de como se chamará a quarta revolução industrial, essa nova fase do modo de produção se caracteriza pelo avanço da informatização da manufatura. As fábricas do futuro (e muitas do presente já trabalham assim) não terão centenas de operários na linha de produção. A automatização e o emprego de robôs serão cada vez mais comuns nesse novo contexto. A Internet das Coisas fará com que as máquinas “conversem” entre si, tomem decisões e minimizem os erros em escala jamais vista antes na história da produção industrial.
Para formar talentos para a nova era, desde o ano passado, a entidade oferece curso de pós-graduação em Indústria 4.0 na unidade de São Caetano do Sul. Ali, os alunos têm aulas práticas em uma planta construída de acordo com o conceito da indústria do futuro. E um dos objetivos é estar no centro da discussão desse processo de mudança que impactará não somente o modo de produção, mas o consumo e a organização do trabalho.
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