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Conexão indoor na AL é desafio para mercado de banda larga móvel

Previsão é que, em 2021, 90% da população mundial terá cobertura desse tipo de rede

No mundo o constante aumento na demanda de conectividade sem fio, especialmente em ambientes indoors, continuará desafiando as operadoras, e a América Latina não é exceção. De acordo com estimativas do Ericson Mobility Report, no ano de 2021, 90% da população mundial terá cobertura de redes de banda larga móvel. Vale considerar que aproximadamente 80% das conexões móveis acontecem no interior de construções, mas apenas 2% conta com redes celulares internas adequadas para satisfazer esta demanda.

Na região conhecida como CALA (Caribe e América Latina) o caminho ainda é longo para gerar uma cultura de soluções ativas focadas nos ambientes internos

“Embora atualmente já existam exemplos de lugares com soluções de conexão sem fio internas – em sua maioria estádios e lugares de alto tráfego/densidade – muitos deles foram resolvidos com soluções passivas. A região ainda não alcançou o ponto chave para as soluções sem fio internas em grande escala, dedicadas e ativas, porém nos encaminhamos para essa direção”, afirma Luciano Adami, Diretor de Vendas de DAS e Small Cells da CommScope.

Em regiões como Estados Unidos e Europa, os avanços são maiores. A cultura com enfoque na experiência do usuário e a exigência de maior conectividade dentro das infraestruturas foi primordial para seguir desenvolvendo soluções em ambientes internos. Porém na região conhecida como CALA (Caribe e América Latina) o caminho ainda é longo para gerar uma cultura de soluções ativas focadas nos ambientes internos.

“Trata-se de reunir as melhores práticas desenvolvidas ao longo dos últimos anos de experiência e milhares de sistemas de antenas distribuídas (DAS) implementados. São diversos os benefícios que as soluções como as small cells e as novas tendências de soluções DAS podem oferecer por meio do sistema C-RAN e da virtualização. Como melhor cobertura interna, experiências dos usuários e crescimento rentável, junto com economia sustentável dos recursos lógicos e físicos. Espera-se que isto conduza a uma verdadeira cultura de soluções internas dedicadas, sejam elas ativas, passivas ou híbridas.”

Para Adami, esse deverá ser um trabalho conjunto entre operadoras e provedores de toda a região, colaborando para enfrentar os desafios de conectividade wireless, bem como encontrar as soluções mais eficientes para garantir um alto nível de serviço de conectividade.

“Para nós, na CommScope, é uma missão fundamental contar com as soluções adequadas para as necessidades de diferentes perfis de usuários, e desta maneira apoiar nossos clientes nos desafios que a tecnologia frequentemente apresenta. Estamos trabalhando com as operadoras da América Latina e do Caribe para ajudá-las a analisar melhor os desafios do In-Building Wireless e a encontrar a solução adequada para suas necessidades atuais e futuras; estes são apenas os primeiros passos na região de uma corrida cada vez mais veloz e recorrente”, finaliza o Diretor de Vendas de DAS e Small Cells da CommScope.

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