Com um investimento de R$ 50 milhões, a HostDime inaugura um datacenter especializado em armazenamento de sistemas críticos no Nordeste. O empreendimento é o segundo do tipo a ser certificado pela Uptime Institute como de Tier III na região. Instalado em João Pessoa (PB), o prédio foi construído para suprir uma carência local de infraestrutura de hospedagem com baixa latência.
O objetivo da companhia com o novo datacenter é melhorar o serviço de armazenagem para empresas que operam no Nordeste. “Na hora de hospedar um e-mail ou o próprio site da empresa não faz muita diferença o lugar. No entanto, quando falamos de ERPs, sistemas de compras e outras aplicações corporativas, a proximidade é um fator determinante da eficiência do uso”, explica Renan Hannouche, diretor de soluções digitais da HostDime no Brasil.
No datacenter nordestino, a meta é oferecer uma latência (tempo de resposta) máxima de 10 milissegundos. “Pode parecer pouco, mas operações feitas muitas vezes ao longo do dia e que começam a demorar são um incômodo e desgastantes para a equipe”, conta Hannouche. “É como se o sistema estivesse no quintal do cliente”, complementa.
João Pessoa foi escolhida como sede para atingir esse último objetivo. Capital da Paraíba, estado que corta o Nordeste ao meio, a cidade tem uma localização central na região. Além disso, a HostDime fez uma parceria com uma empresa de telecomunicações local, a Tely, para oferecer um anel de fibra ótica com dupla abordagem – uma salvaguarda para garantir a segurança e a velocidade da transmissão dos dados entre os clientes e o centro de dados.
“Nosso datacenter certificado, assim como a rede de fibra ótica interligando os estados do Nordeste, possibilitam o atendimento de todas as necessidades de infraestrutura de TI de empresas que buscam qualidade e segurança no armazenamento e conectividade de seus dados”, explica Filipe Mendes, CEO da HostDime no Brasil.
Além de grandes e pequenas empresas que operam no Nordeste, o centro também deve ser um ponto de apoio para conteúdo em streaming, como Netflix e alguns serviços do Google, por exemplo. Como um ponto de roteamento, a infraestrutura reduz o tempo necessário para o download de vídeos, entre outros.
“Por isso mesmo, a demanda por espaço já tem sido grande mesmo antes da estreia oficial”, conta Mendes. Por enquanto, um dos dois andares do empreendimento está funcionando. Ali, 40% da capacidade já foi alocada e a perspectiva é atingir ocupação máxima até meados de 2018.
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