A Avaya anunciou que submeteu um plano de reorganização para o Chapter 11 (capítulo da Lei de Falências vigente nos Estados Unidos) e uma declaração de divulgação relacionada no Tribunal de Falências dos Estados Unidos – Distrito Sul de Nova York. O pedido de reestruturação foi feito dia 11 de abril e prevê uma redução da dívida atual de US$ 6,3 bilhões para US$ 4 bilhões e o repasse de ações.
“Estamos contentes de termos submetido o Plano. Esse é um passo fundamental para recapitalizar o balanço da Avaya e criar uma empresa mais forte e saudável que possa gerar ainda mais valor para nossos clientes”, disse Kevin Kennedy, CEO da Avaya. “Estamos ansiosos para trabalhar junto de todos os stakeholders nas próximas semanas e meses para refinar o Plano e chegar a um consenso”.
O Plano proposto, que continuará a evoluir com o trabalho da Avaya para obter o consenso dos credores e a confirmação pelo Tribunal, entre outras coisas, inclui os seguintes itens:
- A dívida anterior ao pedido de Chapter 11 da Avaya será reduzida em mais de US$4 bilhões;
- A reestruturação da Avaya será obtida por meio da troca da dívida por ações, na qual certos credores garantidos vão adquirir 100% do patrimônio remanescente da Avaya;
- Os credores gerais não-garantidos da Avaya serão proporcionalmente rateados em um cash pool;
- A Avaya continuará honrando e mantendo seus planos de previdência qualificados nos EUA, que compõem a grande maioria das obrigações de previdência da Avaya, após o surgimento da insolvência; e
- A Avaya continuará honrando e assumindo seus dois acordos de negociação coletivas e todos os acordos relacionados.
A Avaya solicitou que o Tribunal agendasse uma audiência no dia 25 de maio para apreciar a aprovação da Declaração de Divulgação relacionada ao Plano. Após a aprovação da Declaração de Divulgação pelo Tribunal, a Avaya distribuirá o Plano e a Declaração de Divulgação aos credores votantes para sua deliberação.
“Nossas operações comerciais normais estão funcionando bem e continuamos a assinar renovações significativas e novos contratos com clientes. Além disso, o balanço patrimonial consolidado da companhia tem agora mais de US$750 milhões em caixa, refletindo os recursos de financiamento DIP [devedor em posse] e o fluxo de caixa positivo das operações. Permanecemos confiantes em nossa capacidade de maximizar o valor para todas as partes interessadas e de completar a reestruturação do balanço assim que isso for razoavelmente possível”, acrescenta Kennedy.
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