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Em 2016, setor de TI teve mais oportunidades para desenvolvedores e analistas

Segundo a Conquest One, mercado de TI voltará a crescer, tendo em vista que muitos dos projetos pausados e tantas outras atualizações, antes paradas, devem voltar à ativa
Em 2016, setor de TI teve mais oportunidades para desenvolvedores e analistas

Ainda que o Brasil tenha sofrido graves problemas políticos e econômicos, o setor de TI é um segmento que precisa manter seu fluxo, especialmente por conta de novas tecnologias, necessidade de segurança da informação, análise de dados e mobilidade. Em 2016, a maioria das vagas abertas para a área foram para desenvolvedores e analistas, segundo aponta a pesquisa anual sobre as oportunidades do mercado de trabalho em Tecnologia da Informação da Conquest One.

“O mercado de TI tem espaço, e é muito grave o fato de que ainda temos uma grande carência de mão de obra qualificada”, Antonio Loureiro

O setor ainda sofre com escassez de alguns profissionais, como é o caso de desenvolvedores Java e os desenvolvedores mobile. No caso dos desenvolvedores de Java, a razão, segundo a empresa, é que é preciso que o profissional tenha alta qualificação técnica, e no caso do móvel, por um número baixo de profissionais no mercado. Segundo a Conquest One, o setor de TI voltará a crescer, tendo em vista que muitos dos projetos pausados e tantas outras atualizações, antes paradas, devem voltar à ativa.

A pesquisa identificou que os dez perfis com maior quantidade de contratações em 2016 foram analista de sistemas (13%), analista desenvolvedor Dot.Net (10%), analista de negócios/processos/projetos (9%), gerente de Projetos/PMO (9%), analista de BI (8%), analista de suporte (8%), analista de redes e Telecom (6%), desenvolvedor web/web designer (6%), analista programador Java (4%) e analista programador Oracle Pl/SQL (4%). Somente para analistas, a lista que soma 62% em vagas.

“Acredito que podemos ser otimistas com relação a 2017, os investimentos serão retomados, e muitas empresas precisam dar novamente o play em atualizações que foram pausadas por conta da crise. A demanda para desenvolvedores demonstra isso, uma vez que 53% das vagas são para essa categoria”, afirma Marcelo Vianna, sócio-diretor e CHRO da Conquest One.

A categoria infraestrutura de TI somou 16% das oportunidades, com destaque para o perfil de analista de redes e telecom; vagas relacionadas ao negócio e a seus processos ficaram com 13% das vagas, ressaltando o analista de negócios como mais procurado. A lista segue com cargos para gestão (9%), como o gerente de projetos, e com vagas para suporte operacional (8%), em especial os analistas de suporte.

“O mercado de TI tem espaço, e é muito grave o fato de que ainda temos uma grande carência de mão de obra qualificada. Só na América Latina, as previsões do IDC estimam que até 2019 faltarão quase 450 mil profissionais para ocupar postos de trabalho. E o Brasil já é afetado por isso. As vagas existem, a demanda só aumenta, e nós, mais do que nunca, temos o dever de ajudar as empresas a preenche-las e os candidatos a se recolocarem”, explica Antonio Loureiro, CEO da Conquest One.

Em 2016, a procura de profissionais se manteve nos setores de serviços variados (28%), saúde (19%), serviços financeiros (15%), indústria (12%), tecnologia (7%), farmacêutica (7%), varejo (6%) e infraestrutura (6%). Números diferentes dos levantados ao final de 2015, em que os setores de tecnologia (22%) e serviços (21%) foram o que mais buscaram profissionais de TI, saúde e infraestrutura mantiveram o mesmo percentual, 20% cada, à frente do setor farmacêutico, com apenas 7,5%.

O mercado de tecnologia da informação não obriga de seus profissionais um diploma universitário, por outro lado, é uma área que precisa de atualização constante. 2017 promete ser um ano de retomada, e isso torna a demanda, tanto por parte das empresas quanto do lado dos profissionais, maior. E assim como na pesquisa passada, o inglês se mantém como um dos principais requisitos dos contratantes, estando presente em uma de cada três vagas. Mas não é só isso, o comportamento e o histórico profissional também se tornaram mandatórios nos processos seletivos.

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