Foi lançado nessa semana o Projeto 5G Brasil, que busca fomentar a construção do ecossistema de quinta geração de telefonia móvel e a participação do país nas discussões internacionais sobre o tema. O grupo é composto por outras 18 entidades representativas, centros de pesquisa e empresas, entre eles o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O Conselho Diretor será presidido pelo secretário-geral da Telebrasil, Cesar Rômulo Silveira Neto.
“A iniciativa contempla as ações em curso pelo governo federal para o fomento ao desenvolvimento da tecnologia 5G, dentre elas o financiamento a projetos de pesquisa e desenvolvimento, a participação em fóruns de padronização e a cooperação internacional, trazendo a importante interlocução do setor privado por meio das entidades representadas pela associação”, afirmou o ministro Gilberto Kassab, que acredita que o projeto pode colocar o Brasil na vanguarda do desenvolvimento do 5G no mundo.
Na avaliação do secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, a formação desse fórum mostra a maturidade do setor móvel no Brasil, que foi evoluindo acompanhando os lançamentos internacionais do 3G e 4G.
Atualmente, o Brasil tem 196 milhões de acessos em banda larga móvel, sendo que 60 milhões estão conectados por meio da segunda tecnologia. A expectativa é que, com o advento do 5G, a internet oferecida será mais robusta e veloz e vai promover o avanço da Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). “Temos a oportunidade de o setor trabalhar junto com a academia, com os fabricantes. Temos um trabalho de antecipação à entrada do 5G no Brasil”, ressaltou Martinhão.
Além do MCTIC, integram o Projeto 5G Brasil a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil); a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee); o Centro de Estudos em Telecomunicações (Cetuc) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD); a Fitec; o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel); o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil); além das empresas Ericsson, Huawei, Informa, Nokia, Oi, Qualcomm, Tim e Trópico.
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