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Sete orientações para o novo patamar de presença digital

A pandemia do novo coronavírus mexeu com todas as certezas e aumentou a responsabilidade da internet como grande caminho de oportunidades e de reestruturação dos negócios
Sete orientações para o novo patamar de presença digital

Até pouco tempo ter um site era sinônimo de luxo para algumas empresas. Com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) ter aplicativos, sites e perfis nas redes sociais deixou de ser um objetivo acessório e virou meio de sobrevivência. Negócios de pequeno, médio ou grande porte priorizam suas estratégias para que sua presença nas plataformas digitais seja convertida o quanto antes em lucros.
Só não basta seguir a expressão “presença digital” ao pé da letra. Existem diversas maneiras de se construir uma imagem digital e é preciso ter uma estratégia assertiva para não perder os rumos. Se pandemia do novo coronavírus mostra a força do imprevisível, o mais indicado a fazer segundo o site especializado Social Media Today, é entender como os últimos meses trarão novos patamares de importância à internet.

Os brasileiros são usuários assíduos de internet via celular e passam por longos períodos consumindo informações em aplicativos sociais. Oferecer meios de interagir com as pessoas é uma forma de dar maior visibilidade à marca e consequentemente aumentar o lucro direto das empresas  

Para a publicação, os trabalhos de mídia social e as habilidades de criatividade serão mais valorizados do que nunca a partir de agora. Outro ponto que eles destacam que é que a sociedade estará constantemente nos adaptando às novas tecnologias e mudando de acordo as necessidades dos consumidores.
“Os brasileiros são usuários assíduos de internet via celular e passam por longos períodos consumindo informações em aplicativos sociais. Oferecer meios de interagir com as pessoas é uma forma de dar maior visibilidade à marca e consequentemente aumentar o lucro direto das empresas. Com a pandemia podemos apontar que quanto mais autêntico o conteúdo, melhor.”, afirma Celso Fortes, diretor executivo da agência digital Novos Elementos.
Celso aponta, por exemplo, que conteúdos de vídeo continuarão aumentando em produção e demanda. Principalmente enquanto ferramentas novas como o Tik Tok seguirem crescendo. O empresário digital listou sete orientações para os empreendedores refletirem sobre sua disponibilidade web e mudar sua atuação em meio a atual crise econômica e sanitária.
1 – Redução de custos – Em tempos de crise, diminuir as despesas são as palavras de ordem. Contudo, de nada adianta cortar serviços a esmo. Existem meios mais eficientes de estancar a situação e ainda obter melhorias. Investir em um aplicativo é uma forma de valorizar a imagem da marca e ainda assim receber retornos a curto, médio e longo prazo. Um exemplo. Grandes marcas como Facebook, Uber e Google raramente investem em marketing, pois estão sempre presentes na vida dos consumidores por meio dos seus serviços altamente práticos e de fácil acesso. Oferecer soluções mobile é um ciclo virtuoso e alimentado pela qualidade do seu produto.
2 – Atendimento hi-tech – Recentemente experimentei pedir um copo de açaí via WhatsApp. A loja era próxima do meu escritório e resolvi arriscar. O vendedor recebeu minha mensagem e ofereceu as opções de suplementos que poderia adicionar. Fechamos o pedido rapidamente e a entrega foi realizada com sucesso. Além de ter um custo praticamente zero para mim e para ele, o atendimento satisfez as minhas necessidades com praticidade. Imagine se este mesmo vendedor estivesse ainda mais aberto às inovações e usasse um aplicativo próprio, com recursos como fotos e vídeos dos seus produtos. Certamente sua capacidade de venda iria crescer muito.
3 – Proximidade – Sua marca nada mais é do que um reflexo do que seus consumidores pensam de você. Estar perto deles, seja por meio do seu site ou aplicativo são maneiras de demonstrar disponibilidade além das barreiras físicas. Ter um site desatualizado, com funções engessadas é um meio criar impedimentos e isso é tudo que você menos quer neste momento crítico. O cliente que não se sente acolhido pela marca, com certeza vai procurar outra empresa que o satisfaça ou atenda mais rápido.
4 – Atenção total – Quando a empresa ou a pessoa jurídica tem um aplicativo próprio, a “audiência” é toda dela e a ligação com consumidor é única. O proprietário exerce o controle das funcionalidades do app e passa a ser o protagonista dessa relação. Em tempos de crise, ter um canal aberto de comunicação com o consumidor é um bálsamo para oferecer os serviços e atrair novos consumidores por meio de indicações mais bem qualificadas.
5 – Lucratividade direta – Junto com a atenção total do seu consumidor há outra vantagem de se ter um aplicativo próprio: a lucratividade é apenas da marca. Com um app para chamar de seu, a empresa pode oferecer outros serviços e conteúdos exclusivamente voltados para a internet, criando mais um nível de trabalho e atuação para a empresa. É como se você tivesse duas empresas, uma online e outra offline e a partir disso oferecesse preços e ofertas diferenciadas. E melhor, o maior beneficiário é a própria marca.
6 – Renovação – É comum que as empresas tradicionais achem as inovações tecnológicas uma uma espécie de pirotecnia das novas gerações de empresários. Contudo, é importante manter-se atualizado para atrair novos consumidores. Cuidar da renovação da base de clientes é importantíssimo para garantir o futuro da companhia e fazer os negócios irem além das conquistas do passado. Por justamente ter uma imagem já consolidada no mercado, esta empresa tradicional terá ainda mais chances de conquistar os novos clientes e passar segurança aos interessados.
7 – Redução de problemas – Ter um app próprio é uma maneira de dizer adeus a erros corriqueiros. A tecnologia mobile pode equacionar a perda de tempo que a equipe sofre com situações diárias nos atendimentos, processos e rotinas. Além disso, o aplicativo também pode conter funções capazes de solucionar a necessidade dos seus clientes, o que gera ainda mais afinidade do consumidor com o seu produto ou mercado. Um exemplo seria uma marcenaria oferecer um app com a função de nivelar as molduras e móveis como um bônus, por exemplo. Ou seja, a ideia é ser o canivete suíço do século XXI.
 

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