Oracle reforça solução Autonomous Database

Diante da avalanche de dados esperada em Petabytes e acima, a Oracle vem investindo no ambiente para a computação em nuvem. Nesse cenário, o Autonomous Database, para processos de gerenciamento e operações dos produtos se destaca, já que lida com dados estratégicos. Ao automatizar 90% das rotinas básicas, TI consegue voltar ações para o negócio, buscar novas receitas.
Com 20 data centers no mundo, sendo três deles no Brasil, a promessa é de ampliação. Até o final do semestre a expectativa é ter mais um no País, e um no Chile. “Até o final de 2020 teremos 40 data centers no mundo”, adianta Ricardo Buffon, diretor de Tecnologia para enterprise da Oracle.
De acordo com dados apresentados pela Oracle, até 2025, todos os aplicativos em nuvem terão Inteligência Artificial e mais de 50% dos dados serão gerados de forma autônoma e, ainda, que 85% de todas as interações serão autônomas. Ao reforçar a divulgação da Oracle Cloud Infrastructure – OCI e do banco de dados Autonomous, a fornecedora demonstra o grau de importância dessas soluções na sua estratégia. “Todas as iniciativas da companhia giram em torno da nossa nuvem pública, de segunda geração”, ressalta Buffon.

Nos últimos três anos, a companhia vem passando por mudanças internas e externas quanto ao seu posicionamento e propostas junto a clientes. No Brasil está há 30 anos e comemora a data com iniciativas; entre elas a plataforma Oracle Next Education – ONE. O programa, que teve início em dezembro de 2019, deverá beneficiar 3 mil pessoas no Brasil. “Há parceiros de tecnologia que já se dispuseram a contratar os jovens capacitados”, conta Buffon.
A Oracle demonstra que uma solução autônoma faz a diferença em setores como o da Construção, com trator dirigido sem motorista e na Saúde, com a Inteligência Artificial aplicada a exames clínicos. Na gestão de dados, processos autônomos são aderentes, por exemplo, no setor financeiro e nas mídias sociais.
Nesse sentido, um fator destacado por Alexandre Nakahara, gerente de Engenharia e Soluções, é a confiança, já que pesquisa da Oracle apontou que 80% dos problemas são causados por erro humano. Outro ponto é a produtividade. A pesquisa identificou que 34% do tempo de administradores de bancos são gastos com atividades repetitivas.
Nakahara, diz que com o uso da OCI e do Autonomous, que apresenta os perfis transacional e analítico, é possível alcançar 90% na redução de atividades repetitivas da base de dados e, então, focar em novas iniciativas. “Assim como agilizar em 90% o time to market”. Ainda de acordo com ele, todas as ferramentas de mercado se conectam com o banco de dados, que também usa funcionalidades de Internet das Coisas – IoT e aprendizado de máquina, o que permite desenvolver e implementar aplicativos, com análises em tempo real, personalização e detecção de fraudes.
Em resumo, o Autonomous Database se propõe a ajudar o cliente a reduzir custos, identificar e minimizar riscos, além de agilizar e inovar processos. Tudo em nuvem e de forma autônoma. É um banco de dados que usa o aprendizado de máquina (o chamado Machine Learning) e a automação para, então, liberar o profissional para tarefas mais produtivas e intelectuais. “Ao eliminar ações e ajustes manuais, reduz custos e a complexidade”, afirma Nakahara. De acordo com ele, a ferramenta garante maior confiabilidade, segurança e mais eficiência operacional.