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Oferta de análise comportamental impulsiona portfólio da Forcepoint

Companhia enxerga a abordagem analítica tão importante quanto a defensiva para as estratégias de cibersegurança
Oferta de análise comportamental impulsiona portfólio da Forcepoint

A Inteligência Artificial (IA) e o aprendizado de máquina estão se tornando aliados significativos na cibersegurança e, cada vez mais, empresas percebem o caráter estratégico da segurança e a contribuição que a IA tem no combate a ciberataques. Para a Forcepoint, o ponto humano de interação também é igualmente importante no desenho dessa estratégia.

Ponto humano de interação entre pessoas, dados críticos de negócios e propriedade intelectual é onde a tecnologia é mais habilitadora e a segurança mais vulnerável

De acordo com um relatório de Heidi Shey, analista sênior de segurança e risco na Forrester Research, “os incidentes internos foram a causa número um de invasões em 2016 (41%), e a porcentagem dos que são maliciosos está aumentando. Até mesmo os ataques externos tiveram, em última instância, a participação de atacantes que tiveram como alvo e que se aproveitaram de pessoal interno e utilizaram credenciais de autenticação do usuário.”

Através da abordagem da tecnologia de User and Entity Behavior Analytics (UEBA), a empresa avalia que o ponto humano de interação entre pessoas, dados críticos de negócios e propriedade intelectual – onde a tecnologia é mais habilitadora e a segurança mais vulnerável – pode minar até mesmo os sistemas de ciberdefesa mais robustos e abrangentes com um único ato malicioso ou acidental.

Para ampliar a oferta, a empresa recentemente adquiriu a Skyfense com o objetivo de aprimorar a experiência em cloud. Os recursos de CASB (cloud access security broker) da Skyfence proporcionam visibilidade e controle de aplicativos na nuvem aprovados para uso pela empresa (por exemplo, NetSuite, Office 365, Salesforce, Workday) e também para os aplicativos que os funcionários possam usar sem aprovação corporativa (por exemplo, Dropbox, G Suite e Box).

Segundo Wellignton Lobo, gerente de canais da Forcepoint, é preciso que o profissional de tecnologia saiba além da teoria. Para isso, promoveu no início de junho deste ano um encontro de CIOs e gestores de tecnologia para vivenciar um ciberataque. “Eles aprendem muito sobre gestão nesse momento”, pontua. O projeto, ainda piloto, tem como objetivo promover a tomada de decisões baseadas em experiência e a ideia é realizar outros neste ano.

A abordagem da Forcepoint considera a estratégia de contenção, onde entra a análise comportamental, como ponto de partida para uma proteção completa de segurança. Para a Forcepoint, concentrar os esforços em proteger e analisar os comportamentos digitais resultantes da interação humana com a tecnologia da informação e dados críticos é uma oportunidade para causar um profundo impacto na segurança e maximizar os investimentos.

“Não existe um sistema que garanta 100% de segurança. Mas temos que fechar todas as brechas possíveis e atingir o máximo de camadas para chegar perto deste nível. Trabalhar com a defesa e mais na contenção através das análises preditivas e comportamentais é o que realmente permite a obtenção de uma consciência situacional direcionada às estratégias de cibersegurança, com melhores tomadas de decisão e mitigação dos riscos”, avalia Lobo.

A Forcepoint é a integração das marcas Websense, Raytheon e Stonesoft. Lobo conta que no início, o principal desafio foi criar uma cultura única, já que cada empresa tinha sua característica marcante. “Essa junção gerou integrações nunca imaginadas. Essa soma ajudou na evolução do nosso portfólio”, pontua ele.

Atualmente, os portfólios já estão possuem novos nomes e as empresas atuam em parceria, porém, cada uma preserva a sua unidade de desenvolvimento de produtos. “É aí que o parceiro faz diferença, afinal só ele é capaz de traduzir as necessidades dos clientes. A abordagem no cliente final exige cada vez mais especialização”, ressalta o executivo.

Programa de canais

A mesma integração aconteceu com os programas de canais, que se fundiram em um só: o Forcepoint Partner Program. O programa é global, orientado a volume de vendas e divide os atuais 170 parceiros brasileiros em quatro categorias.

Lobo conta que a empresa está aberta a novos parceiros e traça uma meta de 300 no Brasil. Para 2017, a ideia é chegar a 200. A empresa separa a atuação das revendas em macro verticais, que inclui saúde, finanças, educação, governo, seguros e transportes. Para isso, mantém Territory Account Managers, que ficam responsáveis pelo atendimento aos parceiros. “Geramos a oportunidade e acompanhamos o canal na visita ao cliente”, pontua.

A oferta de venda indireta, segundo Lobo, é calcada nos serviços. Para isso, a Forcepoint tem uma política de abrir os APIs para que os parceiros desenvolva sua própria solução conforme a necessidade do cliente.

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