Das 27 mil indústrias têxteis do Brasil, somente 8% das impressões em tecidos são efetuadas via processos digitais, portanto, um segmento com grande tendência de crescimento. A expectativa é que em três anos, um quarto da produção anual – dois milhões de toneladas – seja por meio de estamparia digital e, em cinco anos ela seja de 38%.
De olho no potencial desse mercado, a Epson direciona iniciativas para levar novos horizontes para essa indústria, com sustentabilidade e tecnologia, para que consiga atingir seus objetivos de negócios. “Junto com parceiros e clientes, vamos desenvolver esse mercado na América Latina e conquistar a liderança”, destaca Fábio Neves, presidente da Epson no Brasil.
Entre as iniciativas está a inauguração do primeiro centro de soluções para impressão gráfica voltada à indústria têxtil da companhia, que escolheu o Brasil por sua tradição. O processo de sublimação nasceu aqui e foi exportado para outros países, por seu grande mercado e pelo potencial de ser um hub para toda a América Latina.
Desenvolvimento de inovações
Com a missão ajudar o setor têxtil avançar nos conceitos da Indústria 4.0, o centro de soluções está instalado em Aphaville, Barueri, São Paulo e apresenta equipamentos com alta tecnologia embarcada. Além de ser um espaço de simples demonstração, o ‘solutions center’ está aberto para treinamento do canal de vendas, de funcionários de clientes. “É também um laboratório para o desenvolvimento de inovações, aberto a todos os atuais e potenciais clientes e parceiros, sem custo”, complementa Neves.
A área de equipamentos têxteis da Epson possui, no País, 20 parceiros de vendas e, na América Latina, 100. As revendas podem capacitar seus profissionais técnica e comercialmente, na oferta de serviços e pós-venda.
O espaço disponibiliza equipamentos – desde US$ 2,5 mil até US$ 650 mil -, como a impressora têxtil digital industrial, Monna Lisa Evo; a de sublimação SureColor F9370 e os modelos F2100 e F3070, para impressão direta em peças de algodão e são objetos para o aumento de vendas do canal de distribuição. “Mantemos o foco em todo o portfólio, tendo em vista que as indústrias do setor migrarão de forma gradativa do modelo analógico para o digital”, avalia Neves.
O presidente da Epson para as Américas, Keith Kratzberg e executivos da matriz, no Japão, estiveram na inauguração do centro de soluções que demonstra capacidade para, em 200 metros quadrados, estampar 20 mil camisetas e produzir 200 mil metros quadrados de tecido por mês.
A Epson em números
A unidade brasileira, de acordo com números da fabricante japonesa, detém market share em impressão ecotank de 75%; em impressoras para automação comercial (42%) e em projetores, 54%. Em impressão digital para a indústria têxtil, registra a fatia de 70% desse mercado.
Em âmbito global, a Epson emprega 70 mil pessoas e registra o montante de US$ 10 bilhões.
Serviço
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