Fim de ano é época de avaliar as ações e decisões para corrigir a tática e alinhar a estratégia. Prestes a completar um ano como presidente da subsidiária brasileira da IBM, Tonny Martins, fez um balanço e relembrou os destaques deste período no cargo, assumido em janeiro de 2018.
Sem citar cifras, ele disse que o ano foi positivo, apesar das instabilidades e espera que 2019 seja melhor. “Trabalhamos para dar certo e acredito que vamos fechar os ‘gaps’ existentes no País, usando a tecnologia em um ambiente mais eficiente e mais aberto”.
Atender à expectativa do usuário, especialmente diante de toda essa transformação digital é um desafio para todo o mercado. O mundo está diante de novos modelos e novas experiências, inclusive na dimensão cognitiva. “Desde o início do ano protagonizamos ajuda às empresas que enfrentam esta jornada”, disse, lembrando que a IBM tem a plataforma de inteligência artificial Watson Campaign Autonation para marketing digital. Martins enumerou casos de clientes que buscam atender à “ultra personalização e sofisticação”, muitos por meio da inteligência artificial. A atuação junto à startups com domínios específicos, também foi lembrada.
Acelerada por big data, nuvem, machine learning e inteligência artificial a explosão de dados atual e, mais ainda, a complexidade futura, assustam. Nesse ambiente em que é exigido uma combinação de dados de forma eficiente, a plataforma Power System e a solução Workload Automation foram determinantes para o êxito de projetos da companhia em 2018, conforme o executivo, que fez um pedido: não permitam que seja criado um legado digital.
Uma das mais comentadas iniciativas da corporação em 2018 e que reverberou também por aqui foi a compra da Red Hat, anunciada em 28 de outubro e que deve ser finalizada no segundo semestre do ano que vem. O resultado foi a formação da maior empresa de nuvem híbrida, pelo menos até hoje, e terá um grande potencial de mercado pela frente. Marcelo Braga, vice-presidente responsável pelas soluções de Cloud da IBM Brasil, afirma que, atualmente, cerca de 20% de workload é feito em cloud. “É preciso capacidade e robustez diante da sofisticação cada vez maior dos hackers e de ataques maliciosos”, completou.
Para 2019, o ecossistema de parceiros da companhia, entre outras frentes, deve seguir a linha de aproximação das pequenas e médias empresas (SMB), principalmente nos setores de saúde, educação e serviços básicos, “sempre com qualidade e inovação na ponta”, ressaltou Martins.
Na ocasião foi anunciado o programa educacional P-Tech, voltado para educação do nível médio, técnico, e preparar as crianças para uma possível carreira em TI.
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