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Relatório mostra como empresas brasileiras estão se beneficiando da GenAI

O relatório ISG Provider Lens Next-Gen ADM Services de 2024 para o Brasil conclui que a GenAI se tornou parte essencial dos serviços de aplicações, empurrando a metodologia Agile para segundo plano

Relatório mostra como empresas brasileiras estão se beneficiando da GenAI

As empresas no Brasil começaram a adotar amplamente a IA generativa (GenAI) para desenvolvimento e manutenção de aplicações em 2024, de acordo com um novo relatório de pesquisa publicado pelo Information Services Group (ISG), empresa global de pesquisa e consultoria em tecnologia.

O relatório ISG Provider Lens Next-Gen ADM Services de 2024 para o Brasil conclui que a GenAI se tornou uma parte essencial dos serviços de aplicações, empurrando a metodologia Agile para segundo plano. As organizações no Brasil estão dispostas a investir em novas tecnologias para maior qualidade e eficiência, diz o relatório. Elas estão usando a GenAI para ajudar os departamentos de TI a entregarem melhores aplicações e funções de negócios em menos tempo, sem aumentar os orçamentos. Embora adicione novas tarefas e possa não reduzir o custo total de desenvolvimento, a GenAI já está gerando ganhos em produtividade.

“As empresas no Brasil estão constantemente trabalhando para reduzir o tempo de comercialização das aplicações que criam”, disse Shafqat Azim, parceiro da ISG e líder das Américas, Transformação Digital. “Eles estão começando a reconhecer o potencial da GenAI para ajudá-los a entregar um código melhor mais rapidamente.”

Com o surgimento da GenAI, mais empresas no Brasil estão expandindo seu uso de serviços gerenciados de aplicações além da manutenção econômica para a modernização de aplicações. A GenAI pode acelerar o processo de refatoração de código legado para aproveitar as últimas tecnologias e aumentar a agilidade

Os recursos avançados da GenAI que surgiram este ano podem permitir que as empresas reformulem significativamente os processos de desenvolvimento, diz o ISG. Por exemplo, os usuários finais podem usar uma interface de voz para dizer a uma ferramenta GenAI o que uma aplicação proposta deve fazer e, em seguida, fazer com que a ferramenta documente os requisitos e faça mais perguntas para concluir as especificações do software. Na fase de codificação, um programador pode escrever prompts e fazer com que a GenAI escreva o código. A GenAI também pode inspecionar o código e executar testes funcionais.

No entanto, a GenAI não substitui os humanos na definição do que o software faz para os usuários ou como ele é criado, incluindo fluxo de programa, lógica, arquitetura e regras de negócios, diz o relatório. A tecnologia requer revisão humana para verificar alucinações e desvios das melhores práticas. Como resultado, a inteligência artificial generativa tecnologia não representa uma ameaça para gerentes de projeto, analistas de negócios, desenvolvedores e outros profissionais com alto nível de expertise.

A maioria das empresas brasileiras que embarcaram em projetos de GenAI com fornecedores de serviços exigem uma prova de conceito para entender o valor do negócio e passam por longos processos de tomada de decisão, diz o ISG. Eles consideram como cumprir com as restrições sobre o uso da GenAI, que abrangem privacidade, segurança, conformidade, IP, responsabilidade legal e outras questões.

Com o surgimento da GenAI, mais empresas no Brasil estão expandindo seu uso de serviços gerenciados de aplicações além da manutenção econômica para a modernização de aplicações, diz o ISG. A GenAI pode acelerar o processo de refatoração de código legado para aproveitar as últimas tecnologias e aumentar a agilidade.

“As empresas brasileiras que planejam projetos de desenvolvimento de aplicações buscam fornecedores que possam entregar o poder da GenAI e da análise de dados”, disse Jan Erik Aase, sócio e líder global da ISG Provider Lens Research. “Para atender às suas demandas, os principais fornecedores no Brasil estão investindo nesses tipos de expertise.”

O relatório também examina outras tendências de next-gen ADM no Brasil, incluindo a crescente demanda por serviços automatizados de QA e o surgimento de soluções GenAI proprietárias para automação de testes personalizada e de ponta a ponta.

O relatório ISG Provider Lens Next-Gen ADM Services de 2024 para o Brasil avalia as capacidades de 60 fornecedores em cinco quadrantes: Agile Application Development Outsourcing, Agile Application Development Projects, Application Managed Services, Application Quality Assurance e Continuous Testing Specialists.

O relatório nomeia Capgemini, GFT e Wipro como Líderes em três quadrantes cada. Ele nomeia Accenture, Compass UOL, DXC Technology, Softtek e Stefanini como Líderes em dois quadrantes cada. Base2, BRQ, CI&T, e-Core, FCamara, Globant, iLab (SVLabs), Inmetrics, Keeggo, NTT Data, Objective Group, Prime Control, Sempre IT, TCS, Tech Mahindra, ThoughtWorks, TIVIT, T-Systems, Vericode e Yaman como Líderes em um quadrante cada.

Além disso, Inmetrics, Nava, Spassu, TCS e Vericode são nomeadas como Rising Stars — empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em um quadrante cada.

Na área de experiência do cliente, a Persistent Systems foi nomeada a ISG CX Star Performer global de 2024 entre os fornecedores de serviços ADM. A Persistent Systems obteve as maiores pontuações de satisfação do cliente na pesquisa Voice of the Customer da ISG, parte do programa ISG Star of Excellence, o principal reconhecimento de qualidade para o setor de tecnologia e serviços empresariais.

 

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