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Tendências impulsionadoras do empreendedorismo feminino em 2024

Maior pessoalidade nos negócios, netweaving, investimento em impacto social, ESG e tecnologia foram algumas das citadas por especialistas do setor

 

Tendências impulsionadoras do empreendedorismo feminino em 2024

Segundo um levantamento do Sebrae, mulheres empreendedoras atuam majoritariamente no setor de serviços e representam 34,4% do universo total de proprietários de empreendimentos no País. Os estados com maior proporção de mulheres à frente de empresas são: Rio de Janeiro (38%), Ceará (38%), São Paulo (37%) e Goiás (36%).

Com o cenário crescente do empreendedorismo feminino, sendo o Brasil o 7° país com maior número de empreendedoras, especialistas do setor separaram algumas tendências impulsionadoras para a prática no País:

O netweaving é um conceito que fala de troca de experiências sem expectativas, o que torna as relações mais sólidas, duradouras e genuínas 

Investimento em ESG, estudo e pessoalidade:
“Hoje, a simples incorporação da sustentabilidade no dia a dia não basta mais. É necessário que tanto consumidores quanto marcas priorizem a adaptação a um novo contexto climático e se preocupem com todas as vertentes do ESG. Além disso, reforço a importância de um estudo aprofundado no segmento e no público-alvo e de buscar sempre uma pessoalidade maior nos valores, vertentes e negócios”, afirma Laís Macedo, presidente do grupo de networking Future Is Now.

Netweaving como forma de se relacionar no mundo globalizado:
“O netweaving é a evolução do networking. O networking se resume ao processo de conhecer e conversar com pessoas que podem ser úteis para você, em busca de ser recompensado de alguma forma. Já o netweaving é um conceito que fala de troca de experiências sem expectativas, o que torna as relações mais sólidas, duradouras e genuínas. Vá além de querer vender algo ou ganhar alguma vantagem, conexão vale mais que dinheiro. É aquele famoso ditado de fazer o bem sem olhar a quem ou oferecer uma boa ação sem esperar nada em troca”, aponta Carolina Fernandes, fundadora e CEO da Cubo Comunicação, hub de comunicação e marketing que fornece soluções personalizadas e customizadas para marcas de diferentes segmentos e portes.

Negócios de cuidado tecnológico:
“Costumamos relacionar a mulher a um lugar de gestão humana e cuidado emocional. No entanto, percebo que, cada vez mais, estamos indo para um cuidado tecnológico. As mulheres estão cada vez mais entrando no campo da tecnologia aplicada a produtos para melhorar a vida e o bem-estar, criando soluções que incluem tecnologia em sua essência. É uma tendência crescente ver mulheres liderando mudanças significativas em tecnologias de saúde, esporte e bem-estar, expandindo seu impacto para além do cuidado tradicional e emocional” diz Ana Julia Kiss, fundadora e CEO da Humora, startup de cannabis medicinal.

Investimento em impacto social:
“Perceber qual o impacto positivo que o seu negócio está afetando na sociedade e nas comunidades, além do lucro, é uma tendência em negócios liderados por mulheres. Em função da nossa construção social em relação ao cuidado, essa é uma constante pauta de empreendedoras, e que vai continuar mais forte. Mulheres precisam equilibrar os desafios profissionais com suas vidas pessoais, e priorizar a saúde mental e o bem-estar das colaboradoras também vira uma tendência” adiciona Carine Roos, fundadora e CEO da Newa, consultoria de impacto social.

Investimento em tecnologia:
“Quando falamos de investimento em tecnologia, abrimos um universo de possibilidades. A Inteligência Artificial, por exemplo, vem ganhando destaque na otimização de processos e entregas entre as empreendedoras. No entanto, outras soluções como a computação em nuvem, utilizada para gerenciamento e armazenamento de dados, e a Blockchain, indicada para operações de contratos inteligentes com segurança e menor custo, são estratégias a serem consideradas no apoio ao negócio”, diz Eduarda Gouvêa, vice-presidente do Conselho Deliberativo da Droom Investimentos — ecossistema de aplicações financeiras em ativos judiciais.

Inovação que valoriza a vida:
“É comum observarmos organizações sem uma visão clara de seus horizontes para inovação que valorize as pessoas, resultando na falta de planos de diversidade e com métodos de trabalho tradicionais. Nesse cenário, quando falamos de incorporar estratégias ESG e inovação que valorizam a vida, falamos de iniciativas que não apenas impactam positivamente o negócio, aumentando sua eficiência, como também podem promover uma mudança estrutural no mercado”, acrescenta Alline Goulart, diretora da Semente Negócios, empresa que desenha soluções de inovação que valorizam a vida.

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