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Nava apresenta cinco passos para a implementação de uma gestão de vulnerabilidades eficaz

Vulnerabilidade é uma brecha em um sistema que pode ser explorada por um atacante, podendo resultar de problemas de código, má configuração ou erro humano

Nava apresenta cinco passos para a implementação de uma gestão de vulnerabilidades eficaz

A segunda edição da pesquisa “Barômetro da Segurança Digital”, encomendada pela Mastercard ao Instituto Datafolha, revelou que aproximadamente 64% das empresas no Brasil enfrentam fraudes e ataques digitais com frequência média ou alta.

Cada vez mais, as companhias precisam adotar boas práticas para uma gestão de vulnerabilidades eficaz, com mecanismos para proteger melhor seus ativos e sistemas contra ameaças cibernéticas.

Segundo a Nava Technology for Business, empresa especializada em serviços e soluções de tecnologia, antes de iniciar o processo de tornar a empresa mais segura, alguns conceitos como vulnerabilidade, risco e ameaça devem ser compreendidos.

A gestão eficaz prioriza corrigir vulnerabilidades mais críticas e prováveis de serem exploradas, em vez de todas as vulnerabilidades identificadas

Vulnerabilidade é uma brecha em um sistema que pode ser explorada por um atacante, podendo resultar de problemas de código, má configuração ou erro humano. Risco envolve a probabilidade e o impacto de uma vulnerabilidade ser explorada, considerando a importância do ativo e a criticidade da falha. Ameaça é o agente ou evento que pode explorar a vulnerabilidade.

A gestão eficaz prioriza corrigir vulnerabilidades mais críticas e prováveis de serem exploradas, em vez de todas as vulnerabilidades identificadas. A Nava elenca abaixo os cinco passos para atuar de forma priorizada:

Classificação de ativos e sistemas – a base de uma gestão de vulnerabilidades eficaz é a classificação adequada dos ativos e sistemas. Este passo inicial envolve a identificação e a categorização de todos os recursos tecnológicos da empresa, permitindo uma visão clara do que precisa ser protegido.

Descoberta de vulnerabilidades – utilizando ferramentas avançadas, a Nava orienta as empresas a realizar varreduras em seus sistemas para identificar possíveis vulnerabilidades. Esta etapa é fundamental para detectar quaisquer falhas que possam ser exploradas por atacantes.

 Common Vulnerability Scoring System (CVSS)- com as vulnerabilidades identificadas, o próximo passo é avaliá-las usando o CVSS, um sistema que atribui pontuações às vulnerabilidades com base na sua severidade. Este método ajuda a priorizar quais delas devem ser corrigidas com maior urgência.

Exploit Prediction Scoring System (EPSS) – para complementar o CVSS, o EPSS fornece uma previsão da probabilidade de uma vulnerabilidade ser explorada. Essa avaliação permite que as empresas concentrem seus esforços na mitigação de riscos que apresentam maior ameaça.

Correção das vulnerabilidades – fazer os ajustes necessários, seja por meio de atualizações, patches ou mudanças de configuração. Este passo é fundamental para garantir que as ameaças identificadas sejam neutralizadas eficazmente.

Fabiano Oliveira, diretor de Tecnologia na Nava, explica que é difícil estar 100% invulnerável, sendo prioritário corrigir os pontos de maior risco. “A iniciativa não se limita apenas a corrigir falhas. A abordagem deve ser contínua e envolve processos, pessoas e tecnologias. É complexo eliminar todas as vulnerabilidades, mas podemos focar nas que têm maior impacto para o negócio. A priorização é baseada no valor do ativo, na criticidade e na probabilidade de exploração.”

Negligenciar vulnerabilidades cibernéticas pode ter consequências graves, incluindo a exposição de dados sensíveis, adulteração de informações e indisponibilidade de sistemas. “O impacto mais difícil de recuperar é o dano à reputação da marca”, destacou Oliveira. A gestão de vulnerabilidades é um processo contínuo que deve ser adaptado às especificidades de cada negócio. “Assim como nos protegemos dos riscos gerais relacionados à nossa própria segurança, é preciso se atentar às vulnerabilidades tecnológicas e tomar medidas proativas para mitigá-las.”

“Um ponto importantíssimo, não tão complexo, mas muitas vezes não priorizado é o treinamento e capacitação dos usuários com relação aos temas e perigos da segurança cibernética”, comentou Oliveira. “O usuário do sistema é um dos elos mais frágeis dessa corrente de segurança, uma vez que, por ser quem utiliza as ferramentas, se ele não estiver consciente dos perigos e ameaças, pode ser ludibriado e colocar em risco mesmo o mais atualizado dos modelos de segurança”, concluiu Oliveira.

Serviço
nava.com.br

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