Tecnologia é aliada por uma gestão fiscal orientada à eficiência e conformidade, motivando uma procura genuína por soluções capazes de transmitir esse potencial à área.
O quadro tributário brasileiro é historicamente complexo, funcionando em um modus operandi de excesso de burocracia e atualizações constantes, passando pelas esferas Federal, Estadual e Municipal. Não por acaso, estamos testemunhando a operacionalização de uma Reforma Tributária que prioriza, acima de tudo, a simplificação do sistema proposto. Porém, do ponto de vista das empresas, esse alto nível de complexidade, somada à falta de visibilidade e controle sobre atividades fiscais, permanece como um obstáculo capaz de não só travar a gestão fiscal, como colocar a empresa no limite de inconsistências tributárias e multas.
Em um dia a dia de operações morosas e suprimidas pela tão citada burocracia do nosso regime tributário, é muito difícil esperar que organizações, especialmente as que lidam com volumes intensos de documentos fiscais, tenham condições de superar esses desafios e preservar uma rotina de recebimento livre de imprevistos, com a conformidade esperada. Sem o suporte pontual de soluções especializadas, esse cenário é quase utópico, requisitando um olhar atento por parte de gestores.
É possível agir para preparar o terreno operacional de modo a mitigar os efeitos causados pelo dinamismo tributário. Sendo bastante categórica, a área fiscal, sob a figura da gestão de recebimentos, não precisa acabar como um ‘calcanhar de Aquiles’ do crescimento e da austeridade das empresas. Para tanto, a presença tecnológica mostra-se primordial e deve ser representada por uma ferramenta robusta, com a expertise e a qualidade necessária.
Os perigos de uma gestão fiscal ineficiente
Antes de debatermos a solução, é importante reconhecermos o que uma gestão fiscal ineficiente pode significar para as empresas. Com informações descentralizadas e lançadas em uma rotina desorganizada, a chance de multas e penalidades ocorrerem é proporcionalmente maior, motivada pelo não cumprimento de obrigações fiscais junto aos órgãos fiscalizatórios. A nível de governança interna, com influência sobre as finanças, a perda de competitividade pode ser uma realidade a médio e longo prazo. Vale destacar que violações fiscais provocam um enorme estrago à reputação do negócio e sua relação com o mercado- alvo. Além, claro, dos litígios e processos judiciais, que desgastam a confiabilidade e ancoram qualquer expectativa de retomada econômica. Esse clima de inconformidade, no fim, mina oportunidades fiscais e ‘escancara’ as portas para riscos desnecessários.
Superando essa visão mais ampla sobre o assunto, retorno à questão da gestão de recebimentos como um ponto focal bem-vindo, atuando sobre o campo tributário e financeiro e tendo um papel crítico para assegurar a saúde e a sustentabilidade do negócio. Aqui, a precariedade na visualização dos processos de recebimento, afetando o controle de entrada das mercadorias e carecendo de etapas de validação, gera uma sequência de problemas nocivos ao status fiscal e aos parâmetros de conformidade.
E o que a tecnologia pode fazer?
Cada vez mais, a tecnologia se confirma como uma opção viável de se aprimorar processos e transformar setores específicos. No âmbito tributário, essa premissa também se faz valer. Respeitando uma tríade de automatizar processos, gerir todas as engrenagens do recebimento e antecipar problemas, a solução ideal demonstra condições de pavimentar um cenário de muito mais segurança jurídica e Inteligência Fiscal, analisando possíveis divergências, facilitando a visão sobre a cadeia de Notas Fiscais e trazendo, na prática, uma nova abordagem sobre o movimento e o armazenamento de documentos fiscais.
Em resumo, esse é um conceito defendido por sistemas de gestão de recebimento automático. Afetando a produtividade dos profissionais – por reduzir significativamente a carga manual e minimizar a ocorrência de erros, essas ferramentas lideram a revolução digital sobre o departamento tributário, fornecendo sobriedade estratégica para que as melhores decisões sejam tomadas. De forma escalável, o setor passa a funcionar em um ritmo produtivo acelerado, impactando o fluxo de caixa, recebimentos e obrigações fiscais.
Evidentemente, não se pode depositar essa missão de reformular a gestão fiscal para qualquer solução. Alguns critérios pesam na equação, como os benefícios citados anteriormente, e questões de integração plena com o ERP utilizado pela empresa. Segurança, sigilo e proteção das informações são outras diretrizes a serem respeitadas.
De fato, a inovação mudou nossa perspectiva sobre a relação das empresas com o sistema tributário brasileiro. E para a melhor! Se antes, apoiar as operações em formatos manuais era a única alternativa, à sombra de erros e inconsistências, hoje, a aplicação tecnológica na área deixou de ser teoria para se confirmar como realidade. Por uma gestão preparada para acompanhar as constantes atualizações e regras tributárias, com processos otimizados e mais economia de recursos, a adoção de uma tecnologia completa e especializada é o melhor caminho.
Por Camila Bernardinelli, líder de Marketing da Actionsys.
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