Segundo estudo realizado durante o 1º Prêmio de Intraempreendorismo do Brasil, promovido pela Aevo, empresa que atua em gestão da inovação, afirma que 93% das empresas brasileiras possuem um Programa de Ideias para promover a geração e implementação de sugestões inovadoras propostas por seus colaboradores. A iniciativa contou com a participação de 90 grandes e médias empresas do País, com faturamento anual acima de R$ 100 milhões, sendo 76% delas organizações formadas por mais de 1000 pessoas em seus quadros de funcionários.
Durante a inscrição do Prêmio, para compreender o cenário inovativo das empresas participantes, que investem no intraempreendedorismo, a Aevo disponibilizou um questionário com 15 perguntas obrigatórias. Dentre os insights, foi possível identificar 27.472 projetos de inovação realizados pelas empresas inscritas entre 01 de janeiro de 2021 a 31 de março de 2023.
Entre os setores representados, destaque para a participação de companhias no segmento da Indústria, com 14%, seguida de Financeiro, com 8%, enquanto Agronegócio, Construção Civil, Energia, Saúde, Serviços e Tecnologia, representam 7% cada.
Nos principais insights da pesquisa, que permitem entender o cenário de inovação em grandes empresas do Brasil que já apostam em intraempreendedorismo para inovar, estão:
Os funcionários são incentivados a compartilhar suas ideias de forma regular?
69% das empresas afirmaram que a organização possui um programa de ideias contínuo, enquanto 24% responderam que a empresa possui um programa que é disponibilizado sazonalmente aos funcionários. “Na Aevo, defendemos que os colaboradores tenham um espaço seguro para compartilharem suas ideias, além de indicarmos que as empresas apostem na continuidade dos programas para desenvolver uma cultura inovativa. Isso vai impactar não apenas uma área específica da companhia, mas todo o negócio”, afirma Luis Felipe Carvalho, CEO da Aevo.
A liderança da empresa fomenta e incentiva as iniciativas de inovação?
Na análise geral, aproximadamente 89% das empresas estão inseridas em ambiente favorável à inovação e as lideranças estimulam suas equipes a apresentarem novas ideias. Com isso, 11% dos executivos disseram que, às vezes, a liderança incentiva a inovação, porém nem sempre existe um ambiente propício.
Além da liderança instigar os colaboradores, ao serem questionados sobre como a empresa reconhece os profissionais inovadores que contribuem nas iniciativas desenvolvidas pela empresa, 91% reconhecem publicamente as pessoas, seja por meio de reuniões, em publicações internas ou em eventos corporativos. Apenas 8% não possuem um sistema claro de reconhecimento para colaboradores.
“Quando uma pessoa consegue implementar uma inovação, é fundamental que ela seja reconhecida por isso. Além de motivá-la por mais, isso cria um modelo de conduta na organização, em que seus pares são motivados a inovarem de forma semelhante, fomentando a cultura de inovação”, acrescenta Luís.
No questionário, os executivos também foram perguntados sobre a empresa assumir riscos para investir em inovação, sendo que cerca de 28% afirmaram que a marca possui uma forte cultura de inovação e estão dispostas a assumir grandes riscos para investir em novas ideias. Outras 55% estão dispostas a assumir riscos moderados para investir em inovação, mas possuem medidas para minimizar os riscos.
Por fim, ao serem questionados sobre como a empresa lida com o insucesso em projetos de inovação, a empresa reconhece e valoriza as tentativas de inovação, mesmo que as ideias não tenham dado certo, foram a escolha de 39% dos entrevistados.
“Para minimizar os riscos de investir em inovação, o ponto mais importante certamente é o alinhamento com a estratégia. Pouco adianta ter um time inovando muito, mas sem uma direção clara. Assim, a liderança precisa ser capaz de definir o papel da inovação para o atingimento dos objetivos estratégicos. Inovar não deve ser a finalidade, mas sim um meio para alcançar a visão estratégica da organização”, finaliza Luís Felipe Carvalho.
O relatório completo está disponível no site da empresa.
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