book_icon

Modelo híbrido trouxe oportunidades para mulheres de minorias étnicas no ambiente de trabalho

Cerca de 61% das entrevistas do grupo minoritário afirmam que o formato permitiu buscar promoções ou se candidatar a cargos mais altos

Modelo híbrido trouxe oportunidades para mulheres de minorias étnicas no ambiente de trabalho

A ampla adoção do trabalho híbrido abriu caminho para mulheres de minorias étnicas se candidatarem a posições de liderança dentro das empresas. Isso é o que mostra o relatório “Avançando na Igualdade: Mulheres no Ambiente de Trabalho Híbrido”, realizado pelo IWG, empresa global e nacional em espaços de trabalho flexíveis como coworkings e escritórios. A pesquisa foi feita com mais de 1.000 trabalhadoras híbridas e descobriu que a flexibilidade permitiu que mais da metade (53%) buscassem promoções ou se candidatassem a cargos mais altos – o que, em um movimento encorajador para o avanço da igualdade, aumenta para mais de três em cada cinco (61%) das mulheres de minorias étnicas.

O estudo ainda mostra que, para quase três quartos (73%) das mulheres em grupos minoritários, o trabalho híbrido abriu novas oportunidades que de outra forma não teriam. Dois terços (67%) afirmaram que a modalidade ajudou a nivelar oportunidades para a progressão na carreira, enquanto 70% acham que o trabalho híbrido tornou seu trabalho mais inclusivo. Os Dados abrangem mulheres que fazem parte de pelo menos um grupo minoritário, o que inclui aqueles que se identificam como LGBTQIA+, com deficiência ou de origem étnica minoritária.

Vida profissional x familiar
Para a grande maioria das mulheres (89%), o trabalho híbrido também ajudou a facilitar um melhor equilíbrio entre as responsabilidades do trabalho e os compromissos familiares, graças à modalidade que acelerou a criação de mais “cidades de 15 minutos”: conceito urbano residencial no qual a maioria das necessidades diárias pode ser atendida a pé ou de bicicleta a partir das casas dos moradores, permitindo que trabalhem mais perto de casa. As mulheres estão economizando tempo valioso em seus longos deslocamentos e, como resultado, mais de um terço (38%) disse que o trabalho híbrido lhes deu mais tempo para dedicar a paixões pessoais fora do trabalho.

Mudança de carreira
Como resultado, o relatório aponta ainda um número crescente de mulheres tomando decisões de carreira significativas – como mudar de emprego e trocar de setor. Na busca por flexibilidade muitas mudaram de setor completamente, com duas em cada cinco (43%) das mulheres em geral dizendo que o trabalho híbrido as permitiu ingressar em sua nova indústria. Mulheres de grupos minoritários relatam que esse crescimento na carreira vem da modalidade que lhes permite serem mais produtivas e eficientes (44%), ajudando-as a aprender mais sobre outros cargos em sua empresa (49%) e aumentando sua visibilidade com a alta liderança (32%).

Benefício também para empregadores
Um estudo anterior da IWG identificou o trabalho híbrido como uma estratégia crucial para os líderes de RH atraírem e reterem talentos. Isso é especialmente relevante para as funcionárias, com 40% indicando que a falta de flexibilidade no trabalho híbrido foi um fator decisivo para deixar seu emprego anterior. A ideia é apoiada por pesquisas acadêmicas do Professor Bloom, professor de economia de Stanford e especialista mundialmente renomado em trabalho híbrido, que afirma que empresas que oferecem esse tipo de flexibilidade podem esperar ver as taxas de saída diminuírem em até 35%.

IWG Brasil incentiva o desenvolvimento feminino:
Tania Costa, diretora de Expansão do IWG no Brasil, considera que o modelo de trabalho híbrido é uma das principais megatendências de trabalho para 2024. Na companhia cerca de 73% da força de trabalho é feminina.

“As conclusões do IWG revelam que as mulheres, especialmente de origens diversas, estão a moldar ativamente as suas carreiras em torno da flexibilidade que o modelo híbrido proporciona. O IWG Brasil está comprometido com a causa e atualmente trabalha para melhorar a igualdade feminina no mercado, patrocinando projetos que fortaleçam essa perspectiva. Entre eles estão o ´Future is now´, um centro de networking para líderes que lideram a nova economia, que também está localizado num escritório do Spaces; o ‘Think tank Amazonitas’, projeto liderado pela empresária Elisa Rosenthal, primeiro grupo feminino do setor imobiliário preocupado com a igualdade de gênero em toda a cadeia produtiva; e também o ‘Women in Real Estate’ da GRI, comitê que discute temas relacionados a negócios, liderança e networking. Estas são parcerias estratégicas do IWG focadas na igualdade feminina que estão permitindo que mais mulheres prosperem nas áreas que escolheram”.

Últimas Notícias
Você também pode gostar
As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem exclusivamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da Infor Channel ou qualquer outros envolvidos na publicação. Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da Infor Channel.