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Schneider Electric lista 5 tendências para geração distribuída de energia

Mais do que diversificar a matriz energética e melhorar a eficiência do sistema, a geração distribuída contribui para o desenvolvimento econômico local

Schneider Electric lista 5 tendências para geração distribuída de energia

No Brasil, a geração distribuída de energia vem ganhando cada vez mais espaço e é uma tendência que deve continuar a crescer no país nos próximos anos. Atenta a esse movimento do mercado, a Schneider Electric destaca cinco tendências para o setor neste ano:

Crescimento do uso de energia solar: tanto em residências como em estabelecimentos comerciais haverá aumento no uso desse tipo de energia. Apesar de o governo ter retomado a taxa de importação de placas fotovoltaicas, existirá uma cota progressiva para que o mercado se adapte às novas regras. Também haverá um acréscimo na oferta, proporcionando maior concorrência e, como consequência, uma redução nos preços para implementação, fazendo que a energia solar tenha mais usuários.

O Brasil está em constante evolução no cenário global da geração distribuída, seja enfrentando desafios ou abraçando oportunidades para um futuro mais sustentável e eficiente

Mais empregos de tecnologia de armazenamento de energia: essa inovação vem avançando e se tornando mais acessível. Por conta dessa expansão, deve-se observar um aumento na utilização desse tipo de tecnologia, propiciando melhor gestão e uso da energia.

Utilização de sistemas para gestão das energias renováveis na rede: devido ao constante crescimento da geração distribuída, se torna necessário para o concessionário da rede ter um sistema que consiga gerir de forma mais eficiente essa utilização, além de aproveitá-la para melhorar a resiliência e a capacidade de resposta do sistema elétrico. Exemplo disso é o sistema EcoStruxure DERMS (Distributed Energy Resource Management System), da Schneider Electric, que é uma plataforma stand-alone ou integrada ao EcoStruxure AMDS da empresa que permite integração, análise, monitoramento, controle e otimização dos recursos de energia distribuídos na rede (DER).

Crescimento na implementação de microgrids: esse incremento ocorrerá graças à consolidação das novas tecnologias. Essas microgrids são redes capazes de operar de forma autônoma ou conectada à rede.

Aumento do uso de veículos elétricos: em 2023, com a chegada de novos players ao mercado, houve um crescimento exponencial na adoção de veículos elétricos e a tendência para este ano é que esse panorama continue. Para comportar essa nova demanda, deverá ocorrer um aumento considerável na infraestrutura de carregamento e, com isso, igualmente, maior implementação de geração distribuída para alimentar esses pontos de carga.

“As vantagens do uso desse tipo de energia vão além das questões técnicas”, afirmou Julio Martins, líder de Digital Grid Latam da Schneider Electric. “Mais do que diversificar a matriz energética e melhorar a eficiência do sistema, a geração distribuída contribui para o desenvolvimento econômico local, estimula a produção de tecnologias sustentáveis e promove a participação ativa dos consumidores na produção de energia”, comentou.

De acordo com Martins, apesar dos excelentes benefícios e avanços nas regulamentações, ainda existem alguns desafios e obstáculos a serem superados, como a burocracia, o custo inicial elevado, a limitação da infraestrutura de rede e a resistência das concessionárias de energia.

“O Brasil está em constante evolução no cenário global da geração distribuída, seja enfrentando desafios ou abraçando oportunidades para um futuro mais sustentável e eficiente do setor elétrico no País”, conclui o especialista.

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