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Os setores que mais investirão em GenAI e segurança em 2024

A compreensão do uso da Inteligência Artificial generativa abre oportunidades de negócio, mas preocupação com a proteção de dados aumenta

Os setores que mais investirão em GenAI e segurança em 2024

O Gartner prevê que os gastos globais em segurança deverão crescer 14% em 2024 e chegar a US$ 215 bilhões. Isto ocorre no mesmo período em que a Inteligência Artificial generativa (GenAI) se popularizou com o ChatGPT entrando no vocabulário de muitas pessoas e sendo pauta de reuniões estratégicas de inovação de empresas. De acordo com especialistas, o ano de 2024 se desenha para um cenário de melhor entendimento de aplicação da ferramenta, principalmente, em indústrias de médio e grande porte. No entanto, ao mesmo tempo em que a perspectiva de investimentos em soluções de GenAI podem alcançar US$ 16 bilhões nos próximos 12 meses, cresce a necessidade de aumentar a governança de dados.

A transformação na área de educação observada recentemente mira na personalização de conteúdo e trilhas de aprendizagem, no entanto, abre agora a oportunidade para executivos

“O investimento em segurança é alavancado na mesma proporção em que cresce os recursos aplicados em Inteligência Artificial, porque estas IAs generativas, que usam base de dados para serem treinadas, fomentam uma discussão ética sobre o modo de usá-las. Ao passo que a IA é utilizada para ter uma eficiência operacional, as empresas precisam investir em segurança para que estas informações continuem de acordo com todas as regras internas e também regulamentações como LGPD, CCPA ou GDPR, além de que estes dados são parte de um ativo das empresas, logo, precisam ser tratados como tal”, avalia Elis Hernandes, diretora de Desenvolvimento da Monitora Soluções Tecnológicas. Com a perspectiva do aumento nos investimentos em GenAI e segurança cibernética para o próximo ano, alguns setores despontam na aplicação destes recursos:

Financeiro

É um setor que hoje investe muito em tecnologia. Em 2023, foram aplicados R$ 45 bilhões, sendo que em IA foram R$ 776 milhões com perspectiva de aumento em 28% para o próximo ano, segundo a Febraban. A Inteligência Artificial auxilia na tomada de decisões na oferta de produtos e sua personalização. Já na governança cibernética, as instituições financeiras são, além de um provedor de serviços, instituições que mandatoriamente devem fornecer um ambiente de segurança, priorizando a proteção de dados, nas transações online e principalmente na prevenção de fraudes.

E-commerce e varejo

Estabelecido no dia a dia, principalmente após a pandemia de Covid-19, o setor usará da IA para aumentar a gama de produtos e personalização nas recomendações. “Acabamos de sair do Natal. O que pudemos observar é que colocar a oferta certa e no tempo adequado aumenta a possibilidade de vendas. A Inteligência Artificial pode auxiliar nesta tarefa e também na precificação inteligente, que pode otimizar lucros”, avalia Elis, que também destaca chances de investimento no atendimento e relacionamento com o cliente.

Saúde

As projeções de investimento em Inteligência Artificial para 2024 são maiores porque a telemedicina se tornou uma realidade e dificilmente há indícios de passos para retroceder nesta tendência. “A IA pode auxiliar os médicos a realizar diagnósticos e na priorização e no atendimento por telemedicina. Tudo isso gera dados que são críticos e devem ser tratados com cuidado, responsabilidade e muita segurança”, comenta a executiva.

Indústria

O setor pode se beneficiar da tecnologia para alcançar o consumidor final e melhorar seu desempenho. Para fora, a indústria tem mais uma ferramenta para desenvolver novos produtos, e internamente melhorar a segurança para identificar preventivamente falhas, aperfeiçoar o processo de produção e manutenção para aumentar a excelência operacional, ampliando a produção com menos recurso.

Educação

A transformação na área de educação observada recentemente mira na personalização de conteúdo e trilhas de aprendizagem, no entanto, abre agora a oportunidade para executivos. “Está havendo uma demanda destes profissionais e gestores para aprenderem sobre estas tecnologias para entender como usá-las em seus negócios”, finaliza Elis Hernandes.

Serviço
www,monitorarec.com.br

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