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Microsoft e Recode capacitam multiplicadores em tecnologia nas terras indígenas do Xingu

Quarenta líderes e multiplicadores locais são treinados em habilidades digitais em laboratório equipado pela Microsoft e replicarão cursos para mais de 100 pessoas da comunidade Xinguana

Microsoft e Recode capacitam multiplicadores em tecnologia nas terras indígenas do Xingu

A Microsoft, em parceria com a Associação Terra Indígena do Xingu (ATIX) e a Recode – organização que promove a capacitação tecnológica de comunidades de baixa renda –, anuncia a conclusão da segunda fase do projeto digital dos povos Xinguanos, iniciativa de capacitação que visa a fortalecer as habilidades digitais das lideranças indígenas e levar esse conhecimento para os membros das aldeias do Alto Xingu, Médio Xingu, Baixo Xingu e Leste Xingu. A segunda fase começou em setembro treinando 20 líderes de organizações do Xingu e 20 multiplicadores indígenas, que se tornaram instrutores de tecnologia e poderão beneficiar mais de cem pessoas da comunidade xinguana ao final do ciclo.

O programa faz parte de uma iniciativa da Microsoft de empoderamento de povos originários, que também acontece na Austrália, com a população aborígene, e no Canadá, com três diferentes povos

Em setembro, vinte líderes foram capacitados e treinaram o restante dos habitantes da comunidade indígena. Em outubro, os treinamentos foram feitos para vinte multiplicadores locais. As trilhas de conhecimento abordam o desenvolvimento de habilidades digitais, tecnologias para o futuro, ferramentas digitais para o mundo do trabalho contemplando o conhecimento em ferramentas da Microsoft como o M365, que possui softwares como o Word, Power Point e Excel, além de novas tecnologias como a Inteligência Artificial e Nuvem.

“A conclusão da primeira fase do projeto, que equipou o laboratório de informática na sede da Atix, abriu os caminhos para um novo ciclo de desenvolvimento e empoderamento das comunidades indígenas do Xingu. A segunda fase beneficiou a comunidade em habilidades digitais. É muito importante treinarmos indígenas nas tecnologias mais atuais para que tenham independência dos povos não indígenas para construírem soluções que atendam suas necessidades, como proteção territorial, gestão de projetos, entre outros”, afirma Lúcia Rodrigues, líder de Filantropia da Microsoft Brasil.

A segunda etapa teve formação presencial em Canarana e duração de 3 semanas para as 2 turmas, os participantes aprofundaram o conhecimento em dispositivos móveis, computadores e tecnologias emergentes, combinando oficinas e estudos que promovem o conhecimento em tecnologia, desde princípios básicos até conhecimento técnico inicial. “Por meio da iniciativa, proporcionamos acesso ao conhecimento em ferramentas digitais, tão necessário no mundo conectado que vivemos e ampliamos a conexão digital em nossa comunidade. Essas habilidades proporcionam mais autonomia e possibilidades para nossos habitantes, tanto para o uso recreativo quanto para a empregabilidade das pessoas”, destaca Ianukulá Kaiabi Suia, presidente da Atix.

A Recode é a responsável por aplicar a capacitação de ensino aos multiplicadores e líderes que replicam o conhecimento à população indígena do Xingu. A organização desenvolveu uma metodologia personalizada que contempla reuniões de alinhamento, mentoria especializada para replicar os treinamentos, desenvolvimento do processo de inscrições e mobilização da comunidade.

‘’Sabemos o quão importante é impactar as vidas xinguanas, é uma oportunidade de ampliar nossa experiência para empoderar essas pessoas. Isto é, para mim, uma forma de abrir espaço no mercado de trabalho e promover inclusão ancestral para a sociedade’’, observa Rodrigo Baggio, CEO da Recode.

O programa faz parte de uma iniciativa da Microsoft de empoderamento de povos originários, que também acontece na Austrália, com a população aborígene, e no Canadá, com três diferentes povos: os “Primeiras Nações”, Inuits e Métise. Por meio do Microsoft Mais Brasil, a Microsoft busca apoiar o desenvolvimento econômico do país sob a ótica de três pilares: educação, capacitação profissional e empregabilidade; habilitação da economia digital por meio da tecnologia e crescimento sustentável; e impacto social – pilar do qual a iniciativa faz parte.

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