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Brasil permanece na lista dos países mais atacados por malware, diz Trend Micro

O Brasil continua sendo um dos países mais vulneráveis a ataques digitais, ocupando o terceiro lugar no ranking de nações atingidas por malwares

Brasil permanece na lista dos países mais atacados por malware, diz Trend Micro

O relatório Fast Facts de agosto da Trend Micro mostra um total de mais de 12 bilhões de ameaças cibernéticas registradas no oitavo mês do ano e um acumulado de 109,5 bilhões de ataques, com aumento considerável de casos de ransomware.

O Brasil continua sendo um dos países mais vulneráveis a ataques digitais, ocupando o terceiro lugar no ranking de nações atingidas por malwares. A lista foi liderada, em agosto, pelo Japão (30,1%), seguido dos Estados Unidos (17,3%) e completado por Índia (3,9%) e Austrália (3,7%).

O setor governamental teve a preferência do cibercrime, em agosto, tanto no Brasil como no cenário internacional. Localmente, os segmentos de Educação, Financeiro, Seguro e Varejo completaram o top 5. Já ao redor do mundo, as empresas de healthcare, indústria, bancos e as de tecnologias foram os principais alvos.

Os pesquisadores da Trend Micro destacam o aumento considerável dos ataques ransomware em agosto, com o bloqueio de 1,8 milhão de casos, a maior incidência do ano e dos últimos 12 meses

“O governo é um agente importante de Transformação Digital e social, além de tratar um grande volume de informações, que representa oportunidades muito lucrativas para os atacantes. Os órgãos públicos precisam modernizar suas estruturas, adotando arquiteturas mais avançadas de segurança cibernética. Não há mais espaço para aquele velho pensamento ‘mas sempre fizemos assim’, destaca Sérgio Neves, Leader Public Sector da Trend Micro Brasil.

O executivo lembra, ainda, a importância de as empresas terem uma plataforma única para melhorar a visibilidade do ambiente e de fazerem uma gestão de risco como base de decisão, direcionamento e priorização, além de criar mecanismos de comunicação entre as áreas técnicas, de negócio e gestão.

“Os dados são o novo petróleo e por isso é necessário investir em soluções de cibersegurança que garantam que a estrutura seja acompanhada por um serviço 24×7, suprindo a carência de mão de obra especializada e mantendo a integridade dos serviços destinados à sociedade”, acrescenta Sérgio Neves.

URLs maliciosas

O Brasil também voltou para a lista dos 5 principais países que acessam URLs maliciosas, liderada desde junho pelo Japão. Os Estados Unidos conquistaram uma posição, em agosto, com as Filipinas em terceiro lugar e Taiwan fechando o ranking, com ligeiras variações em suas porcentagens.

Ransomware

Os pesquisadores da Trend Micro destacam o aumento considerável dos ataques ransomware em agosto, com o bloqueio de 1,8 milhão de casos, a maior incidência do ano e dos últimos 12 meses, acumulando, em 2023, um total de 10,5 milhões de registros.

Em agosto, a Tailândia (64,3%) foi o principal algo das quadrilhas de ransomware, seguida dos Estados Unidos (8,3%), Turquia (4,9%), Egito (4,5%) e Alemanha (2%). Notavelmente, há uma tendência crescente em ataques desse tipo contra pequenas e médias empresas (SMBs), enquanto o segmento enterprise testemunha um declínio.

O cenário de atuação das famílias de ransomware apresentou flutuações entre julho e agosto de 2023. WannaCry e Locky mantiveram suas posições, enquanto Cerber, Lockbit e EgoGen emergiram como notáveis jogadores. Esta tendência dinâmica destaca a natureza evolutiva das ameaças de ransomware, revelando a necessidade de vigilância contínua por parte da área de segurança cibernética.

Serviço
www.trendmicro.com

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