O mundo da TI está evoluindo rapidamente para acompanhar o ritmo da era digital e as tecnologias low-code e no-code surgem como uma das tendências mais promissoras, oferecendo uma nova abordagem para o desenvolvimento de aplicativos e a Transformação Digital. Essas inovações permitem que as empresas criem aplicativos de forma mais rápida e eficiente do que os métodos tradicionais, sem a necessidade de um amplo conhecimento de programação.
Low-code e no-code são métodos flexíveis que utilizam ferramentas de desenvolvimento visual para criar, integrar e manter aplicativos sem a necessidade de conhecimento técnico aprofundado. O low-code ainda exige algumas habilidades de programação, enquanto o no-code elimina totalmente a necessidade de programar. Ambas as abordagens permitem que os usuários se concentrem em encontrar soluções e não se preocupem com detalhes técnicos. De acordo com o Gartner, profissionais que não são da área de tecnologia desenvolverão 80% dos produtos e serviços tecnológicos até 2024.
O Gartner prevê que, até 2026, os desenvolvedores fora dos departamentos formais de TI representarão pelo menos 80% da base de usuários para ferramentas de desenvolvimento de low-code, acima dos 60% em 2021. Essa mudança está ocorrendo em um momento em que a descentralização da TI está ganhando força em todo o mundo. Ao integrar as tecnologias low-code e no-code com a descentralização, as equipes de TI podem envolver mais usuários no processo de desenvolvimento, levando a uma inovação mais rápida de aplicativos e serviços internos.
No Brasil, a necessidade de inovar e competir em um mercado em ritmo acelerado é maior. De acordo com a pesquisa “IT at Work: 2022 and Beyond”, conduzida pela ManageEngine,a maioria dos tomadores de decisão brasileiros diz que suas organizações incentivam funcionários que não são de TI a desenvolver seus próprios aplicativos usando plataformas de low-code e no-code.
As vantagens de uma abordagem low-code e no-code são revolucionárias para o mercado, incluindo o desenvolvimento rápido de produtos e serviços, a redução de custos, o aumento do retorno sobre o investimento (ROI), a maior produtividade e a menor dependência das equipes de TI.
No entanto, é fundamental considerar as preocupações relacionadas à perda de controle, como segurança e Compliance, e estabelecer diretrizes e padrões claros. Como essas novas ferramentas terão acesso a fluxos de trabalho internos, bancos de Dados de usuários e insights estratégicos, é fundamental trabalhar e monitorar constantemente o acesso, as identidades e as permissões dos usuários.
É pelas razões acima que a equipe de TI deve permanecer no processo de desenvolvimento, desempenhando um papel fundamental no processo de desenvolvimento como um parceiro de governança, mesmo em um ambiente tecnológico mais democrático. Eles ocupam uma posição estratégica na manutenção da sinergia dentro da organização e na garantia do sucesso das empresas digitais, mesmo em meio a um cenário de mudanças.
Por Tonimar Dal Alba, gerente Técnico da ManageEngine.
Leia nesta edição:
MATÉRIA DE CAPA | TIC APLICADA
Campo digitalizado: sustentabilidade e eficiência
TELECOMUNICAÇÕES
Infra para Conectividade: competição quente
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APLICAÇÃO
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