Se antes as discussões das empresas sobre investimentos em tecnologia da informação (TI) eram voltadas para o negócio, hoje o que se vê é a discussão em torno dos recursos destinados para segurança da informação. Foi essa a afirmação feita por Gustavo Ribeiro, gerente de Vendas da Dell Technologies, durante o IDC Cybersecurity Roadshow Brazil, evento realizado na quinta-feira (24/8), em São Paulo.
“Antes o que nós víamos era o foco dos conselhos de administração das empresas voltado 100% para o negócio. Hoje nós vemos um bom trabalho dos profissionais de segurança em conscientizar a alta liderança sobre a importância em investir em cibersegurança e como ela pode impactar o negócio”, ressaltou Ribeiro. “Mas para além disso, eu vejo a necessidade das empresas em investir também na resiliência cibernética. Ou seja, não apenas investir em tecnologias e soluções de defesa, mas saber balancear os investimentos em defesa, e resiliência. Nunca deixando de olhar para a segurança intrínseca que as soluções entregam, principalmente as que a Dell Technologies possui por exemplo”, complementou.
Segundo o estudo IDC Security Research Latin America 2023, apresentado no evento, 39% das empresas entendem a importância em investir em segurança de TI como uma das prioridades estratégicas para o negócio neste ano. Esse patamar ficou acima das iniciativas de cloud pública, inteligência artificial e experiência do cliente, 33%, 29% e 18%, respectivamente.
O especialista da Dell Technologies reforçou ainda que se a TI faz parte do negócio, a cibersegurança, com seus aspectos de defesa e de resiliência, não pode ser deixada de lado. Para ele, um dos objetivos dos executivos de TI é sensibilizar o conselho das empresas para essa questão, deixando claro que a cibersegurança deve ser considerada como um elemento fundamental do negócio, tanto do ponto de vista de risco e preservação como do diferencial competitivo de mercado.
Nesse sentido, o IDC apresentou na oportunidade que os principais desafios na agenda dos executivos das empresas quando se pensa em segurança cibernética estão separados em três pilares: consolidação, com uma gestão simplificada das suas soluções de TI; resiliência, com uma cultura dentro da organização que associe tecnologia a mitigação de riscos; e velocidade, para detectar e responder a incidentes com agilidade. Porém, indica o IDC, obter essa eficácia ainda demandará ações de melhorias nos ambientes dentro das organizações.
Segundo Ribeiro, da Dell, esse é um tema que deve ser observado com bastante interesse e atenção por parte do mercado, para compreender que deve haver um equilíbrio entre os aspectos de segurança da informação e de defesa cibernética, mas integrando os aspectos de resiliência e de segurança intrínseca. “Resiliência não é apenas sobre tecnologia, mas sobre processos e pessoas e sobre o impacto para o negócio. Hoje a resiliência é uma estratégia fundamental e essencial para as empresas. E os profissionais de TI precisam ter a maturidade de entender a responsabilidade que têm, sobretudo ao se conscientizar que a tecnologia não está isolada do negócio”, concluiu.
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