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NTT Data aponta que empresas latino-americanas adotam modelo Zero Trust de segurança na Nuvem

 A maior preocupação com a segurança dos Dados se dá em um momento em que mais organizações passam a explorar todos os benefícios oferecidos pela Nuvem

NTT Data aponta que empresas latino-americanas adotam modelo Zero Trust de segurança na Nuvem

À medida que as empresas intensificam os processos de Transformação Digital, a migração dos Dados para a Nuvem se apresenta como a alternativa mais viável. Essa transição, no entanto, requer muitos cuidados com a segurança cibernética. Incidentes recentes mostram como a ameaça de ciberataques nunca foi tão grande. Nesse contexto, um modelo que tem crescido em relevância é o de Zero Trust (“Confiança Zero”, em tradução livre). Consiste na filosofia de que nenhuma pessoa ou dispositivo interno ou externo deve ter acesso a todos os Dados de uma organização até que seja autenticado, e sua identidade constantemente verificada. Segundo o estudo “Panorama da Adoção de Zero Trust na América Latina”, recém-lançado pela NTT Data, a abordagem é conhecida por 88% das empresas da América Latina, e adotado por metade delas.

O estudo ouviu executivos de 35 grandes empresas de âmbito regional e nacional em países como Brasil, Argentina, México, Colômbia, Chile e Peru

O estudo ouviu executivos de 35 grandes empresas de âmbito regional e nacional em países como Brasil, Argentina, México, Colômbia, Chile e Peru. Buscou compreender a maturidade e nível de adoção do Zero Trust na América Latina, bem como as percepções das principais vantagens do modelo, suas principais barreiras e uma visão do futuro da segurança nas organizações.

Carla Schwarzer, diretora de Cibersegurança da NTT Data Brasil, explica que a maior preocupação com a segurança dos Dados se dá em um momento em que mais organizações passam a explorar todos os benefícios oferecidos pela Nuvem. “O estudo mostrou que 75% das organizações participantes já dispõem de serviços na Nuvem, ou migraram completamente. Isso as obrigou a repensar suas estratégias de segurança, com 54% já vendo o investimento em Zero Trust como ‘muito crítico’.”

A pesquisa também revela os cinco principais benefícios percebidos pelos executivos com a adoção do Zero Trust: maior proteção a Dados de clientes e controle sobre o ambiente de Nuvem (ambos com 54%), melhoria dos controles de permissão (42%), melhor defesa contra vulnerabilidades de segurança (38%) e tanto agilidade como segurança no cumprimento de normas (35%).

Desafios
O relatório aponta alguns desafios encontrados pelas empresas na adoção do Zero Trust. No âmbito tecnológico, destaca-se a crescente preocupação com a segurança dos Endpoints – dispositivos conectados em uma rede privada ou corporativa que recebem e transmitem Dados e informações. Especialmente com a popularização do 5G, e a consolidação do uso empresarial dos dispositivos IoT, os Endpoints crescem em um ritmo difícil de acompanhar, o que representa um desafio na cobertura de toda a infraestrutura comercial de uma companhia.

Além disso, o estudo levanta outro fator a ser considerado: a falta de mão de obra qualificada. “As empresas não possuem talentos internos ou terceirizados para executar iniciativas de adoção do Zero Trust. A ausência e/ou baixo número dessas equipes significa que o estudo de viabilidade para a implementação da segurança nas Nuvens não é sequer realizado, o que dificulta a obtenção do apoio para investimentos da alta administração”, diz a diretora de Cibersegurança da NTT Data Brasil.

Além disso, no momento da implementação dos produtos, a carência de talentos especializados exige mais suporte dos fabricantes, nem sempre disponíveis na escala necessária. O especialista explica que existem outras barreiras, como a falta do apoio de parceiros e de desenvolvimento de casos de negócio, mas que ultimamente se relacionam à escassez de talento.

No entanto, os Dados mostram que 69% das organizações ouvidas possuem estratégias definidas e implementadas na capacitação e treinamento de talentos em cibersegurança. “Isso ajuda a ilustrar o crescimento da maturidade dessas empresas, que entendem que a formação qualificada é a melhor maneira de reduzir o gap que atinge o setor, e por consequência permite que a mentalidade Zero Trust seja implementada com mais sucesso”, diz Schwarzer.

O estudo completo pode ser baixado aqui: https://br.nttdata.com/insights/zero-trust

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