Conforme aumenta a demanda no Mercado Livre de Energia – uma vez que essa categoria permite preço, reajuste, prazos e formas de pagamento negociáveis –, cresce o interesse de setores pela autoprodução de energia como alternativa para empresas com alto nível de consumo energético que buscam reduzir seus custos.
O investimento em fontes renováveis, como a solar, que lidera esse avanço, traz ainda benefícios com menores impactos ambientais na geração de energia, o que possibilita o alinhamento às iniciativas e metas de sustentabilidade.
A despeito da redução de custos com encargos, o que possibilita maior competitividade em relação aos tradicionais contratos bilaterais de compra e venda de energia (PPAs), o modelo de autoprodução de energia demanda uma estruturação mais sofisticada, o que requer uma validação bastante criteriosa dos fundamentos do empreendimento. Portanto, uma consultoria estratégica é essencial para entender o perfil do consumidor e a eventual viabilidade financeira do projeto.
“Tendo em vista os benefícios e riscos da autoprodução de energia solar, é importante investigar detalhadamente como tudo isso se transforma em potencial investimento e retorno para o consumidor”, explica Marcio Takata, CEO da Greener, empresa de inteligência de mercado especializada no setor fotovoltaico.
Seguindo o caminho da autoprodução, a White Martins, empresa de gases industriais e medicinais da América do Sul, conta com geração própria de energia solar desde abril. O projeto, feito em parceria com a Eneva, foi iniciado em 2019 e contou com a consultoria da Greener para validação das premissas técnicas e da viabilidade financeira do empreendimento. O parque fotovoltaico, localizado em Juazeiro (BA), será responsável por 25% do consumo energético da empresa, visando atender, principalmente, à demanda por gases verdes. “Passaremos a ter energia renovável na maioria de nossas unidades industriais e, com isso, vamos aumentar a oferta de produtos sustentáveis para os nossos clientes”, comenta Christiano Heffer, gerente de Energia da White Martins.
“À medida que a abertura de mercado avança, a tendência é vermos cada vez mais investimentos expressivos sendo estruturados no Brasil. As grandes empresas que estão apostando na autoprodução energética a partir de fontes renováveis não apenas alcançam melhor gerenciamento de custos e maior previsibilidade, como também contribuem para a aceleração no desenvolvimento de uma economia mais sustentável”, acrescenta Takata.
Paralelamente à expansão do modelo de autoprodução, o mercado fotovoltaico também tem se movimentado com as transações de fusão e aquisição entre empresas e usinas. Combinando expertise técnica, regulatória, relacionamento e confiança do setor, a consultoria estratégica da Greener também orienta desenvolvedores, investidores e financiadores a identificarem e se conectarem às melhores oportunidades de negócios. Por meio do valuation, processo que permite uma compreensão aprofundada do valor econômico do empreendimento, é possível mitigar riscos no processo de transação ou financiamento de ativos solares, auxiliando na melhor tomada de decisão.
Aos interessados em saber mais sobre a importância do valuation de ativos solares para o sucesso de seus empreendimentos, a Greener estará com seu time de especialistas na Intersolar South America 2023, de 29 a 31 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo. Visite-os no estande B7.110, no pavilhão azul (em frente ao Auditório Intersolar).
A Greener também realizará no próximo dia 22 (terça), às 10h, um webinário gratuito que abordará as últimas tendências em fusões e aquisições e transações de ativos, analisando os principais fatores de avaliação de ativos fotovoltaicos de GD, projetos greenfield ou operacionais, além de destacar os riscos e oportunidades no mercado brasileiro. As inscrições podem ser feitas em https://www.greener.com.br/posts/webinars/transacoes-de-ativos-agosto/
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