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RTM vai investir R$ 7 mi em inovação com foco em parcerias com Fintechs

O investimento no ecossistema de tecnologia já é realizado desde 2016, e essa proposta tem sido aperfeiçoada a cada ano

RTM vai investir R$ 7 mi em inovação com foco em parcerias com Fintechs

O mercado financeiro passa por um momento de rápidas transformações, com muitas novidades que têm trazido benefícios para o consumidor, como a expansão de meios de pagamento, Open Finance e outros. Diante desse cenário, a inovação se torna ainda mais essencial para as instituições financeiras e para todo setor. As startups são uma grande oportunidade para buscar soluções inovadoras para dores do mercado. A RTM, empresa da ANBIMA e da B3 e principal hub integrador do mercado financeiro, realizou investimentos de R$ 12,6 milhões em inovação nos últimos cinco anos, aumentando gradativamente os valores, que, em 2023, deve atingir R$ 7 milhões.

O investimento no ecossistema de tecnologia já é realizado desde 2016, e essa proposta tem sido aperfeiçoada a cada ano. A experiência da aproximação entre instituições financeiras e startups é o tema que a RTM apresentará no Febraban Tech, de 27 a 29 de junho, em São Paulo, em uma mesa redonda que já tem confirmados nomes como Guilherme Horn, Head na Whatsapp Brazil, que será mediador, Fernando Freitas, Head de Inovação no Bradesco, Marcos Mueller, CEO da Darwin Startups, André Nazário, CPO da BYNE e Adriane Rêgo, diretora de Novos Negócios da RTM.

A intenção agora é, além do incentivo ao empreendedorismo através da aceleração, encontrar startups que desenvolvam tecnologias a serem agregadas aos produtos da RTM, ou novos produtos que tragam soluções para dores do mercado financeiro

A ideia é levantar a pauta de que, mais do que apenas concorrentes, é preciso enxergar as startups como soluções capazes de acelerar a inovação dentro do ecossistema financeiro. Para além das fintechs, startups de tecnologia também podem fazer um ótimo casamento com as instituições financeiras em infraestrutura, facilitando o desenvolvimento de novos serviços e a adaptação a sistemas como Pix e Open Finance.

Porém o momento atual para as startups é de desaceleração nos aportes e investimentos. Além do cenário macroeconômico nacional e mundial, a dificuldade e a falta de experiência de muitos empreendedores na gestão de negócios é um ponto sensível que influencia principalmente startups em early e mid-stage. No debate, os participantes irão argumentar sobre estes movimentos para entender como as startups podem continuar formando parcerias importantes com empresas do setor financeiro, ajudando a promover mais inovação e modernização, e como empresas mais tradicionais podem colaborar com as startups.

Inovação como cultura

André Mello, CEO da RTM, conta que a área de inovação da empresa nasceu com a missão de cumprir três objetivos: trazer um aculturamento interno de inovação, para que os gestores e colaboradores tivessem esse olhar curioso sobre o setor e suas potencialidades, encontrar oportunidades de soluções que pudessem agregar ao negócio e incentivar o empreendedorismo.

“A cultura de inovação foi solidificada na RTM, e agora demos mais um passo, com a expansão da área de inovação e novos negócios, ligada diretamente a mim, buscando projetos e produtos para inovação aberta. Nesse sentido, queremos ampliar a parceria com startups para desenvolver produtos e também trazer melhorias para o que já oferecemos”, conta Mello.

Uma das iniciativas da RTM para incentivar a inovação é a parceria corporativa com o programa de aceleração da Darwin Startups, que ocorre desde 2016, com a aceleração de mais de 65 startups. Segundo Mello, a intenção agora é, além do incentivo ao empreendedorismo através da aceleração, encontrar startups que desenvolvam tecnologias a serem agregadas aos produtos da RTM, ou novos produtos que tragam soluções para dores do mercado financeiro.

“Nós temos essas duas frentes quando falamos em inovação aberta na RTM. Uma delas é agregar ao que temos na área de infraestrutura para o mercado, e aí estamos falando de produtos associados à Cloud, Cibersegurança e Data Center, por exemplo; outra é a busca de produtos que agreguem novas ofertas”, como Hub Fundos e Open Finance, detalha o CEO.

Investimentos em startups

No ano passado, a RTM anunciou a compra de uma fatia da startup de infraestrutura digital Lina Infratech, parceira na solução de Open Finance oferecida ao mercado. O movimento fez parte dessa evolução de provedora de infraestrutura e de telecomunicações para a oferta de soluções de tecnologia e software. Realizado em duas etapas, o aporte deve chegar a R$7,5 milhões.

Desde 2016 a empresa também investe na startup BYNE, de Florianópolis, especializada em soluções de comunicação crítica, para oferecer aos clientes, via rede privada, o RTM trade solution, plataforma integrada de comunicação e colaboração para mesas de operações financeiras e centros de decisão.

Serviço
www.rtm.net.br

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