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Roaming internacional é ameaça para redes móveis brasileiras, diz SecurityGen

Os ataques em roaming internacional são potencializados por uma combinação de fatores, principalmente limitações de protocolo, atualizações de software e alterações na arquitetura de roaming

Roaming internacional é ameaça para redes móveis brasileiras, diz SecurityGen

Em um cenário de aumento constante na complexidade da operação das redes móveis, o setor de telecomunicações tem impulsionado a demanda por soluções capazes de fazer frente aos ataques mais frequentes e que tendem a se intensificar na esteira do 5G. Com atuação global e capacidade comprovada de reduzir em mais de 95% o volume de investidas do tipo, a SecurityGen, que tem como clientes as principais operadoras no Brasil, fortalece a presença no país justamente no momento em que o mercado assiste a um aumento de ameaças, em especial para temas de privacidade e phishing, além de fraudes relacionadas ao roaming internacional devido aos protocolos legados (SS7, Diameter, GTP), alvo de mais de 80% das ocorrências registradas internamente.

O 2G e 3G costumam ser facilitadoras, atuando como porta de entrada, para que as redes mais modernas, como 4G e 5G, também sejam atacadas

De acordo com a empresa, que atualmente protege a mais de 700 milhões de usuários globalmente em mais de 40 operadoras, os ataques em roaming internacional, que resultam em rastreamentos indevidos, são potencializados por uma combinação de fatores, principalmente limitações de protocolo, atualizações de software e alterações na arquitetura de roaming.

“Para se ter uma ideia da complexidade desse ecossistema, são realizadas cerca de 1 mil mudanças nessas arquiteturas globalmente a cada mês, o que afeta, em maior ou menor proporção, os usuários do mundo inteiro. Além disso, o prazo para a adaptação é curto, entre cinco e dez dias, permitindo que as redes fiquem mais vulneráveis aos ataques neste período”, pontua Giovani Henrique, vice-presidente da empresa para as Américas.

Soma-se aos desafios brasileiros a vasta extensão do País e o fato de ser destino de um grande contingente de usuários, o que obriga as operadoras a manter as redes 2G e 3G, muito mais vulneráveis, ativas para o atendimento dos assinantes. Desta forma, é preciso adaptar as configurações o tempo todo, com a operação tendo de lidar com uma quantidade enorme de outras conexões. “E, sendo construídas com base em tecnologias legadas, o 2G e 3G costumam ser facilitadoras, atuando como porta de entrada, para que as redes mais modernas, como 4G e 5G, também sejam atacadas”, afirma Henrique.

“Em meio a um contexto de novas tecnologias como 5G, virtualização, Nuvem, Inteligência Artificial e Internet das Coisas, juntamente com a garantia de compatibilidade perfeita entre redes 2G, 3G e 4G/LTE, as redes móveis atravessam um momento dinâmico. É consenso que as tentativas de ataque vão ocorrer todos os dias; o que vai determinar se elas serão efetivas ou não dependerá de quanto os provedores investirem em cibersegurança e em processos automatizados que compreenda inspeção, detecção e proteção”, finaliza o executivo.

Com sede no Reino Unido e ofertando produtos e serviços capazes de testar as redes dos clientes, por meio de auditoria das configurações implementadas e simulação de ataques mais comuns para detecção de vulnerabilidades, a SecurityGen oferece também detecção de ataques em tempo real e consultoria especializada para manter a segurança e confiança das redes.

Serviço
ww.secgen.com

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